Municípios da região serrana registram 551 mortes após tragédia

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O último balanço divulgado pela Defesa Civil e prefeituras dos municípios da região serrana do Estado do Rio de Janeiro atingidos pelo temporal de terça-feira (11), divulgado às 9h, registrou 551 mortos após a tragédia. A cidade com maior número de mortos é Nova Friburgo, com 248, segundo o coronel Roberto Robadey, coordenador da Defesa Civil. Em seguida, vem Teresópolis, com 238, de acordo com a prefeitura. Petrópolis registra 43 mortes, segundo a assessoria da prefeitura, e São José do Vale do Rio Preto tem quatro vítimas. O prefeito de Sumidouro, Joarez Corguinha, corrigiu o número de mortos divulgado na sexta-feira (14), quando informou 20 vítimas no município. De acordo com a prefeitura, até as 9h, foram registradas 18 mortes.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio, Petrópolis tem 3.600 desalojados e 2.800 desabrigados.Teresópolis possui 960 desalojados e 1.280 desabrigados. Já em Nova Friburgo, o número de desabrigados chega a 3.200 desalojados e 1.970 desabrigados.
Em São José do Vale do Rio Preto, o Degedec (Departamento Geral de Defesa Civil Estadual) estima em 3.000 a quantidade de desalojados e 300 desabrigados.

Tragédia
O forte temporal que atingiu o Estado do Rio de Janeiro na terça-feira (11) deixou centenas de mortos e milhares de sobreviventes desabrigados e desalojados, principalmente na região serrana.
As cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto foram as mais afetadas. Serviços como água, luz e telefone foram interrompidos, estradas foram interditadas, pontes caíram e bairros ficaram isolados. Equipes de resgates ainda enfrentam dificuldades para chegar a alguns locais.
No final da noite desta sexta-feira (14), a presidente Dilma Rousseff liberou R$ 100 milhões para ações de socorro e assistência às vítimas. Além disso, o governo federal anunciou a antecipação do Bolsa Família para os 20 mil inscritos no programa nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis.
Empresas públicas e privadas, além de ONGs (Organizações Não Governamentais), também estão ajudando e recebem doações.
Os corpos identificados e liberados pelo IML (Instituto Médico Legal) começaram a ser enterrados quinta-feira (13), alguns deles sem identificação. Hospitais estão lotados de feridos. Médicos apelam por doação de sangue e remédios. Os próximos dias prometem ser de muito trabalho e expectativa pelo resgate de mais sobreviventes.
Em visita à região de Itaipava, em Petrópolis, o governador Sérgio Cabral (PMDB) disse que ricos e pobres ocupavam irregularmente áreas de risco e que o ambiente foi prejudicado.
– Está provado que houve ocupação irregular, tanto de baixa, quanto de alta renda. Está provado também que houve dano da natureza. Isso não tem a ver com pobre ou rico.

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R7 / www.padom.com.br

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