O ex-presidente Jair Bolsonaro expressou sua intenção de concorrer às eleições presidenciais em 2026. Em uma entrevista à revista Veja, Bolsonaro disse que espera uma decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o recurso contra a inelegibilidade decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Bolsonaro citou os casos da ex-presidente Dilma Rousseff, cujo mandato foi cassado pelo Congresso em 2016, mas sua elegibilidade foi preservada por uma manobra no Senado, e de Lula, cujas condenações por corrupção e lavagem de dinheiro foram anuladas pelo STF. Ele afirmou que, em sua opinião, não cometeu nenhum crime que justificasse a inelegibilidade.
Bolsonaro também falou sobre o futuro eleitoral e a ascensão da direita. Ele não mencionou nomes específicos para concorrer à presidência em 2026, caso ele próprio não seja candidato. Para 2024, ele expressou a intenção de lançar candidatos a prefeito em pelo menos 2 mil dos 5,6 mil municípios brasileiros.
Em relação a 2026, Bolsonaro está otimista: ele acredita que a direita pode eleger quase 140 deputados federais e, no mínimo, 20 senadores. Ele enfatizou que a direita e o conservadorismo acordaram.
Antes da operação da Polícia Federal para investigar uma suposta tentativa de golpe, Bolsonaro falou sobre perseguição política. Ele lamentou que a perseguição tenha atingido seu filho Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro. A PF alega que o parlamentar teria participação em um suposto esquema de monitoramento de telefones celulares pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
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