Ana Paula Galeski, 19 anos, foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Londrina em estado grave, depois de ser queimada vivo, ao defender seu filho de dois meses de um rapto praticado por falsas religiosas.
O incidente ocorreu na cidade de Guarapuava, a 250 quilômetros de Curitiba, no Paraná, na manhã deste sábado, segundo a Delegacia de Homicídios de Guarapuava, a jovem foi enganada por duas mulheres, que se passou por religiosas para roubar o bebê.
A tentativa de homicídio ocorreu, quando o marido de Ana Paula, viajou até um município vizinho para uma suposta entrevista de emprego. O golpe teria sido armado pelas falsas religiosas, que saíram de São Paulo e foram a Guarapuava para auxiliar a família da vítima, que estaria passando por dificuldades financeiras.
Conforme a polícia, a dupla acompanhou a rotina da família e enganou o marido da jovem para roubar o bebê. Ana Paula reagiu, teve o corpo molhado com líquido inflamável e, em seguida, foi incendiada. As chamas atingiram também a casa de madeira onde ela morava, que ficou totalmente destruída. O sobrinho dela tentou impedir a fuga das mulheres, que acabaram abandonando a bolsa com a criança. O bebê não sofreu ferimentos. A polícia ainda não identificou as suspeitas.
Com informações Terra
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