Budistas também ‘se incomodam’ com presidência de Marco Feliciano na CDHM

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budismoA eleição do deputado federal Pr. Marco Feliciano (PSC-SP), a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, também têm incomodado os seguidores de Buda.

Para os budistas,  o parlamentar não deve ficar no posto por possuir um “discurso intolerante e alienador”. Em uma declaração divulgada nesta terça-feira, 12, o Colegiado Buddhista Brasileiro (CBB) manifestou “profunda preocupação” com a nomeação do pastor para a CDHM, fustificando que ele possui “palavras e atitudes de fundo racista e segregador [que] o tornam um claro exemplo de tudo o que deveria ser denunciado pelo mais importante órgão de promoção e defesa dos direitos humanos em nosso país”.

Na declaração, a entidade budista classifica como “omissão ou deliberada troca de favores” a permissão de lideranças políticas à posse do deputado na comissão. Para o CBB, isso demonstra “preocupante cenário de alienação ética no Brasil.”

“Acreditamos que a pregação do ódio contra quaisquer grupos étnicos, comunidades sociais ou instituições religiosas motiva com frequência atos de violência contra indivíduos e contra essas mesmas organizações e minorias”, diz trecho da manifestação dos budistas.

“É preciso que haja uma real mudança de atitudes no Congresso brasileiro, e que os direitos humanos sejam exercidos e definidos com sabedoria e correção. A nomeação do deputado Marcos Feliciano apenas reflete a medíocre interpretação dos modos e fundamentos que integram o conceito legislativo da sociedade brasileira por parte de seus representantes políticos”, completa a declaração, que pede, ao final, que a nomeação do deputado à CDHM seja revertida.

Portal Padom

Com informações UOL

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