Depois da Polícia Militar realizar uma grande operação na favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul da cidade, durante toda esta sexta-feira, e não conseguir o resultado esperado, uma nova testemunha pode trazer novos detalhes nas investigações sobre o desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro. De acordo com a PM, a operação foi realizada depois que o serviço de inteligência da corporação recebeu informações da existência de um cemitério clandestino no alto da favela, onde o corpo de Patrícia poderia ter sido enterrado. Uma testemunha de um inquérito militar do Batalhão da Barra da Tijuca (31ºBPM), que também investiga o caso, afirmou que viu o carro da jovem caindo nas pedras próximas ao Canal do Joá.A testemunha destacou ainda que viu um homem saindo do carro de Patrícia e correndo em direção ao Túnel do Joá. Amigos desta testemunha contaram ainda que viram Patrícia, nesta mesma noite, na Rocinha, acompanhada de um homem dentro de um carro. O homem teria sido ordenado a deixar o local, mas Patrícia teria ficado na favela. Pessoas ligadas a testemunha teriam dito que uma semana depois, um corpo de uma mulher loira foi encontrado no meio da Floresta da Tijuca, com as mesmas roupas que Patricia usava.
A jovem, de 24 anos, desapareceu quando voltava de uma festa no Morro da Urca, e seguia em direção a sua residência, na Barra da Tijuca, na noite do dia 14 de junho de 2008. Na operação desta sexta-feira, que contou com a participação de agentes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), quatro homens foram detidos, mas o cemitério não foi encontrado.
Para o promotor, Homero de Freitas, que denunciou quatro policiais militares como os responsáveis pelo desaparecimento da jovem, a PM não poderia sequer conduzir uma investigação paralela sobre o desaparecimento de Patrícia. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que a abertura de uma inquérito policial militar é um procedimento padrão dentro da PM.
SRZD/padom
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