Há muitas coisas que irão defraudar, roubar e saquear nosso amor e afeição pelo Senhor Jesus. Não são apenas pecados óbvios e atos de carnalidade e desobediência que nos estragam a proximidade de Sua presença, mas também são as coisas boas e aceitáveis ??que, embora tenham seu devido lugar na vida cristã, têm a tendência de fazer uma carência da mente real de Cristo. Coisas como reuniões, comunhões, batismos, construções, programas, doutrinas, finanças ou outras coisas que dizem respeito à igreja e ao sistema de ministério, à parte da mente de Cristo, secarão o verdadeiro coração da vida cristã. Muitas vezes são essas mesmas coisas que nos roubam a intimidade que devemos experimentar com o trono de graça e sede de misericórdia de Deus.
Eis a questão que devemos nos perguntar ao avaliar nosso amor e devoção a Deus: o que estamos fazendo por dentro? Para onde ou para que direção estamos direcionando nossa vontade e desejo? É isso que marca nossa vida em relação a Deus. Esta escritura nos dá um aviso sóbrio:
“Queridos filhos, mantenham-se longe de qualquer coisa que possa ocupar o lugar de Deus em seus corações.” (1 João 5:21, TLB)
Somos admoestados nas Escrituras para guardar nossos corações (Pv 4:23), para buscar a Deus de todo o coração (Sl 119: 2), para santificar o Senhor em nossos corações (1Pe 3:15), para retornar para o nosso primeiro amor (Ap 2: 4-5), e para ter cuidado de ser enganado em nosso relacionamento com Cristo (Cl 2: 8). Há muitas coisas que podemos fazer nesta vida para obter sucesso, riqueza, prestígio, um nome e reputação, uma igreja e um ministério, mas não há nada mais gratificante para o coração humano do que ter um relacionamento íntimo, pessoal e crescente com o Senhor Jesus.
Eis outra razão pela qual precisamos encontrar tempo, especialmente como ministros, para fugir de Deus.
Intimidade, a cura para a imitação de homens
“Portanto, sabendo que eles viriam e O levariam à força para torná-lo rei, Jesus partiu para um monte sozinho” (João 6:15, MEV).
O mundo não teve influência alguma em nosso sumo sacerdote. Ele não precisava de homens para lhe dar autoridade. Publicidade e popularidade nunca foram seu objetivo.
Mais de uma vez, Jesus alertou outros a não fazê-lo conhecido (Mt 12:16). O luar, não o holofote, foi o destaque no ministério de Jesus. Ele passou muitas noites e madrugadas sozinho em oração.
O monte era sua preferência. Foi lá que Ele garantiu a presença do Pai. Foi lá que Ele fez Suas escolhas enquanto bloqueava outras vozes. Foi lá onde Ele recebeu novo maná para cada novo dia.
Este é o lugar onde Jesus recebeu Sua autoridade.
Sacerdotes (ministros e santos), ouçam! Se você não passar tempo com Deus sozinho, você sempre será um clone. Você vai clonar idéias, visões e estratégias do ministério de outras pessoas. Você copiará e imitará os presentes e as graças dos outros. Sua autoridade só virá do homem. Você beberá do bem de alguém (unção). Você vai roubar a palavra de outra pessoa. Você será um esquizofrênico espiritual.
Um maná fresco todos os dias resultará em fazer as coisas do jeito de Deus. O pão fresco coze no forno da comunhão fresca. Você sempre terá pão quente (mensagens) para si mesmo e para servir as pessoas.
Muitos dos sacerdotes de Deus não usaram bem suas vestes. Eles negligenciaram a sorte e parte de suas vidas e ministérios, que é o próprio Senhor. Em vez de a incubação do Espírito lhes dar nova revelação, elas permitem que a insegurança e a intimidação produzam uma imitação de alma, vazia do poder de Deus. Ao fazer seus próprios planos e escolher seu próprio curso, eles convidam um espírito de divórcio para se interpor entre si e o Senhor.
Uma alegre reunião os aguarda, se eles se voltassem para o Senhor de todo o coração. A intimidade com Deus é a cura para a imitação dos homens.
por: Bert Farias
traduzido e adaptado por: Pb. Thiago Dearo
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