Uma proeminente cientista da cidade de Wuhan, na China, que recebeu o título de “o primeiro paciente COVID-19 do mundo”, está desaparecido há um ano.
De acordo com vários relatos, Huang Yanling foi a primeira pessoa no mundo a apresentar os sintomas do coronavírus, que ainda está forte em todo o mundo. Assim, ela foi a primeira a ser diagnosticada com a doença no final de 2019, antes mesmo de sabermos o que era.
A pesquisadora de virologia está desaparecida há mais de um ano, período no qual muitas teorias surgiram sobre as razões de seu desaparecimento.
Segundo uma teoria, o centro de pesquisa onde ela trabalhou está ligado ao surto da pandemia, pois o vírus pode ter vazado de um laboratório durante um experimento. No entanto, o governo chinês foi rápido em apagar qualquer testemunho que pudesse se relacionar com essa possibilidade ou com a identidade de Huang, após remover seus perfis das redes sociais.
E o centro de pesquisa de virologia onde ela trabalhou negou que Huang foi de fato o primeiro paciente COVID-19.
Outra teoria relacionada ao desaparecimento de Huang aponta para o governo chinês estar por trás de sua morte ou mantê-la cativa para esconder o fato de que o centro de pesquisa em virologia é o responsável pela pandemia, de acordo com um relatório do The Post. Nos últimos dias, a pressão internacional tem crescido sobre a China para fornecer provas claras que indiquem o paradeiro de Huang e a verdadeira origem da pandemia.
Há alguns dias, um post foi carregado na plataforma chinesa de mensagens instantâneas WeChat por uma pessoa que afirma ser uma cientista que trabalha com Huang, alegando que ela está viva.
“Meu professor e aluno não têm muito tempo para falar. Huang Yanling está viva, se você receber uma mensagem dizendo que é um boato, diga que não é verdade”, dizia a mensagem. E ainda, não há nenhuma indicação real que aponte para o paradeiro de Huang, assim como não há nenhuma menção dela no site do centro de virologia.
Deixe sua opinião