Pr. Terry Jones, que ameaçou queimar o corão, tem visto negado em Londres

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As autoridades britânicas negaram autorização de entrada ao pastor nor-americano Terry Jones que, no ano passado, ameaçou queimar cópias do Corão, o livro sagrado do islamismo, anunciou, ontem, o Ministério do Interior.§
Jones foi convidado, pelo grupo de extrema-direita “Engalnd Is Ours” (“Inglaterra É Nossa”) a ir ao Reino Unido para discursar na localidade de Milton Keynes, arredores de Londres. O Ministério do Interior afirmou, em comunicado, que o Governo “opõe-se ao radicalismo de todas as formas” e que por isso negara visto ao pastor.
“Vários comentários do pastor Jones são provas de comportamento inaceitável. Vir ao Reino Unido é um privilégio, não um direito, e não queremos permitir a entrada aos que com a sua presença não propiciam o bem”, afirmou um porta-voz de Interior.
“O uso dos poderes de exclusão é muito sério e nenhuma decisão é tomada superficialmente ou como método para impedir um debate aberto”, disse.
Em declarações à “Rádio 5” da cadeia britânica “BBC”, Jones declarou que a decisão era injusta e que a visita ia ser benéfica.
Argumentou que a proibição era injusta do ponto de vista humano porque a filha vive na Inglaterra e seus netos são ingleses.
O pastor aceitou um convite para falar em Fevereiro e queria manifestar a sua oposição à extensão do Islão e à construção de mesquitas no Reino Unido. Jones – pastor do Dove World Outreach Center, na Flórida, que tem menos de 50 seguidores – ganhou notoriedade, em Setembro, quando anunciou planos para instituir o “Dia Internacional da Queima do Corão” por causa do aniversário dos atentados terroristas contra os Estados Unidos, em 11 de Setembro de 2001.
A ideia foi imediatamente condenada e gerou protestos generalizados em todo mundo.

Jornal de Angola / www.padom.com.br

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