As forças de segurança Iêmen mantém estado de alerta, um dia depois que o governo dos EUA exortou os seus cidadãos a deixar o país por medo de ameaças terroristas.
O aeroporto da capital do Iêmen foi fechada por duas horas para dar prioridade à partida de cidadãos norte-americanos e britânicos.
Um alto funcionário do Ministério do Interior, dessa nação do Oriente Médio, disse à CNN que vários membros da Al-Qaeda chegaram à capital nos últimos três dias, forçando o governo a colocar as forças de segurança alerta.
“Estamos confiantes de que as forças de segurança do governo possam parar qualquer ataque que ocorre em Sanna, mas os militantes têm bom histórico de suas operações em Sanaa”, disse o funcionário.
“Não é nenhum segredo que a Al Qaeda também tem células adormecidas em Sanna”, disse a fonte.
“O Iêmen tem tomado todas as precauções necessárias para garantir a segurança das missões estrangeiras na capital Sanaa“, afirmou em um comunicado o Ministério das Relações Exteriores.
“Enquanto o governo iemenita aprecia as preocupações dos governos estrangeiros pela segurança de seus cidadãos, a evacuação de seu pessoal das embaixadas serve aos interesses dos extremistas e prejudica a colaboração excepcional entre o Iêmen e a aliança internacional contra o terrorismo” disse.
As operações cristãs continuam
A partida de funcionários americanos e britânicos prejudicam os trabalhos humanitários e de evangelização que são realizadas no Iêmen, pois os refugiados são vulneráveis diante os possíveis ataques terroristas, indica a organização Resposta Global dos Batistas (BGR sigla em inglês).
“Há um grande dano colateral: as pessoas com famílias e filhos. Eles não têm nenhuma participação na guerra, nem de um lado e nem do outro, mas simplesmente são vítimas externas e devem fugir de suas casas. “, disse Jeff Palmer, membro da BGR.
Outros grupos afetados incluem as organizações de ajuda humanitária. “Isso afeta os que na realidade são os primeiros em responder e os que estão fora da linha da frente estão ajudando as pessoas afetadas pela guerra nestas áreas sensíveis”, diz Palmer.
Também menciona que os grupos cristãos continuam apoiando e levando a mensagem do evangelho no meio da crise.
“Eles são os únicos que não só entregam alimentos, remédios para cuidados da saúde,… eles também levam o evangelho, mensagens de esperança para aqueles que estão desesperadamente necessitados”.
Enquanto isso, as agências de notícias relataram a morte de pelo menos seis militantes da Al-Qaeda, por meio de um ataque aéreo não tripulado na província de Shabwa no sul do Iêmen. – cbn
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