Nesta quarta-feira, três templos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), na província de Uíge, em Angola, dos quais dois situados nos bairros Kakiuia e Papelão, na sede capital, e outro no município do Negage, foram fechados, pela Procuradoria-Geral da República (PGR), durante o processo judicial que envolve os líderes da congregação, sobre alegados crimes de lavagem de dinheiro, fraude fiscal e associação criminosa.
O procurador-geral adjunto junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC) no Uíge, Naldemar Miguel Lourenço, esclareceu ao responsável do templo da Igreja Universal, situado no bairro Kakiuia, que o fechamento dos templos da Igreja se deve ao cumprimento das diligências em torno do processo-crime nº 3410/19, instruído pela PGR junto do Serviço de Investigação Criminal, segundo publicou o Jornal de Angola
No local, funcionários da PGR e agentes do SIC, colocaram selos e bloqueios em todas as portas que dão acesso aos templos e compartimentos adjacentes aos edifícios, tendo acautelado os pastores e os demais membros da congregação para não removerem os bloqueios colocados nas portas, sob pena de incorrerem no crime de desobediência.
Humberto de Almeida, pastor da IURD, disse que o ato é o cumprimento da parte jurídica angolana, resultante dos conflitos internos que culminaram com a criação da Comissão de Reforma da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola.
“O conflito interno na IURD já foi ultrapassado, com a criação da Comissão de Reforma. Esperamos celeridade da Justiça, para que os templos sejam reabertos e voltarem aos cultos, com vista à pacificação dos espíritos de muitas famílias que tanto precisam de serviços divinos”, referiu o religioso.
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