Histórias de incesto chocam duas nações

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arcebioalfesDepois de Josef Fritzl, o Monstro de Amstetten, que sequestrou a própria filha, a enclausurou por 24 anos, a estuprou e teve com ela sete filhos-netos, começam a surgir notícias de outros monstros, planeta afora. No último fim de semana, o mundo teve conhecimento da existência de um deles na Colômbia e outro na Itália.

O Ministério Público da Colômbia capturou no sábado um homem acusado de violentar por mais de 20 anos, com quem teve oito filhos-netos. Arcebio Alvarez Quintero, um trabalhador rural de 68 anos, foi preso na cidade de Mariquita, departamento (Estado) de Tolima, depois que sua filha e vítima o denunciou.

– Tomei a decisão de denunciá-lo obedecendo à vontade de Deus, graças ao apoio de um pastor evangélico que rezou muitas vezes por mim – disse Alba Nidia Alvarez, 32 anos, que passou a ser vítima de abusos do pai após a morte da mãe, quando tinha apenas cinco anos, e que fugiu de casa com seis dos oito filhos para fazer a denúncia.

Os oito filhos de Alba com seu pai têm entre um e 19 anos, e, segundo versões de testemunhas para a imprensa colombiana, houve ainda outras seis gravidezes provocadas pelos estupros, mas que foram interrompidas.

A vítima disse aos promotores que vários motivos a levaram a denunciar o pai: o caso de Fritzl e a suposta intenção do seu pai de continuar a prática incestuosa com as filhas-netas e as reiteradas surras que ele impunha a alguns dos filhos-netos. Alvarez será denunciado à Justiça colombiana pelos delitos de estupro e incesto. Não há, na Colômbia, previsão de prisão perpétua por violações a menores.

Filho de italiano também violentou irmã e filhas

Na Itália, outra história de incesto e violência sexual com a própria filha: pelo período de 25 anos, o pai da mulher chamada Laura, 34 anos, a violentou e ainda deu o exemplo para seu primogênito, Giovanni (irmão de Laura), que fez o mesmo com com suas quatro filhas e com outra irmã. Ambos vendedores ambulantes, o pai tem 63 anos, e o filho tem 40.

Laura e suas sobrinhas violentadas, de seis, oito, 12 e 20 anos, foram levadas a um centro de reabilitação, onde uma equipe de psicoterapeutas tenta ajudá-las. O caso só foi descoberto em razão de escutas telefônicas feitas pela polícia.

Fonte: Zero Hora

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