Drogas: Marcha da Maconha, Tráfico e Justin Bieber?

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Na última semana, a maconha foi o tema não somente no Brasil com as marchas para a legalização da mesma, mas também foi no Canadá, com o uso do nome do famoso Justin Bieber para uma cepa de Maconha por traficantes canadenses. Os traficantes de drogas de Toronto, no Canadá, estavam vendendo uma nova cepa chamada JB Kush. Em homenagem ao astro Justin Bieber, eles passam a mensagem: “Para ajudar você a superar os momentos difíceis com seu amado (a) e trazê-lo (a) para mais perto.” Segundo a PopCrush, Bieber não ficou feliz e esteve consultando advogados para tomar uma ação legal contra os traficantes de Toronto.
E enquanto Justin Bieber é relacionado com a Maconha do Canadá, o tema maconha no Brasil deu o que falar. Uma marcha chamada Marcha da Liberdade foi realizada neste sábado em São Paulo para ir contra repressão à marcha da Maconha na avenida Paulista no sábado 21 de maio.
Os manifestantes tentaram realizar a marcha na semana passada com a intenção inicial de promover a legalização da maconha, a Marcha da Maconha. Entretanto, a marcha foi proibida e os manifestantes acordaram com o 7º Batalhão de Polícia Militar de fazer uma marcha pela liberdade de expressão sem fazer referências a drogas.
Mas no dia seguinte, minutos depois dos manifestantes tomarem a avenida, Policiais da
Tropa de Choque partiram para cima dos manifestantes, disparando bombas e tiros de
borracha. Alguns manifestantes e repórteres no local, foram feridos.
Cristãos e conservadores da União Conservadora Cristã, Resistência Nacionalista e Ultra
Defesa foram em contra da marcha. Eles se posicionaram com cartazes contra as drogas
no início da manifestação. Em Florianópolis, onde também houve a marcha da maconha, um deputado cristão
Ismael dos Santos (DEM) tentou proibir a manifestação. Ismael é presidente do Fórum de
Combate às drogas, ligado à Igreja Assembléia de Deus e é fundador do Centro
Terapêutico Vida, em Blumenau e Balneário Camboriú. Segundo ele, a maconha é o “jardim de infância para o uso do crack.” Ele vê a marcha como uma apologia à droga, e é contra não haver debate sobre os efeitos nocivos tanto
físico como psíquico, do consumo da maconha. Propostas como a descriminalização da
maconha é um erro, de acordo com ele.
“Propostas como essa se mostraram uma tragédia. Cito o caso de Amsterdã, na Holanda. O centro da cidade, onde era permitido consumir drogas virou uma favela. Outro
argumento pífio é que a venda legal de maconha acaba com o tráfico. Liberação da
maconha não vai ser o fim do tráfico. Os traficantes vão inventar outra droga. Está ai a
nova droga, óxi, mais devastadora que o crack.”

Christian Post / Portal Padom

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