Segundo o Ministério Verdade Presente, que tem acompanhado de perto o caso do pastor iraniano Youcef Nadarkhani, condenado à morte, ele terá um novo julgamento por crimes contra a segurança nacional.
“Nossas fontes no Irã informaram que Youcef foi notificado de um novo julgamento por crimes contra a segurança nacional”, disse Jason DeMars, diretor do Ministério Verdade Presente.
Nadarkhani, 35 anos é um pastor de igrejas cristãs no Irã, foi preso em 13 de outubro de 2009, após protestar contra a decisão do governo de forçar todas as crianças, incluindo aqueles que praticam a fé cristã, a ler o Corão, livro sagrado para o Islã.
Depois de sua prisão ele foi acusado de apostasia e em 2010 foi condenado à morte e essa decisão foi mantida pela Suprema Corte do Irã no ano passado.
De acordo com Jordan Sekulow, diretor executivo da organização cristã norte-americana Centro Americano de Lei e Justiça, o novo julgamento será realizado no dia 08 de setembro de 2012.
Sekulow disse: “Queremos dissipar os rumores de que suas acusações atuais de apostasia, para o qual ele foi condenado à morte, foram removidas. Até que o regime exonere incondicionalmente e solte o pastor Youcef, as acusações contra ele continuam.”
Segundo a organização, o apoio maciço em sua campanha a favor da libertação de Nadarkhani tem se intensificado.
“Nosso apoio global para liberar o Youcef pastor continua crescendo, a nossa soma de tweets para campanha Youcef já atingiu mais de 2,5 milhões de pessoas diariamente em mais de 220 países e territórios”, disse Sekulow.
Nadarkhani está na prisão cerca de três anos no Irã, diversas vezes foi lhe dado a oportunidade de negar a fé cristã, e voltar ao islamismo em troca de sua liberdade, no entanto o corajoso pastor diz que não negará a sua fé.
O caso Nadarkhani tem feito à comunidade internacional, incluindo as organizações de defesa dos direitos humanos, condenarem o Irã por sua falta de tolerância para com a liberdade religiosa.
Irã é um país predominantemente islâmico, sendo então um território difícil para os seguidores de outras minorias religiosas que sofrem perseguição naquele país, incluindo a religião cristã.
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