O Irã continua insistindo que o seu programa nuclear secreto é de natureza pacifica, e os líderes ocidentais estão ansiosos de terem pelo menos parcialmente o Teerão em sua pala
vra a fim de evitar um conflito militar. No entanto, uma entrevista com a esposa de um cientista nuclear iraniano que foi assassinado, disse que a comunidade internacional esta enfiando a cabeça na areia, em detrimento de Israel.
Em uma entrevista a Agência de Noticias Fars, Fatemeh Bolouri Kashani, disse que seu esposo Mostafa Ahmadi Behdast Roshan, que foi assassinado, havia dito a ela que o “objetivo final era a aniquilação de Israel”.
O cientista Roshan, foi diretor e químico principal na usina de enriquecimento de urânio de Natanz, uma das instalações mais importantes do programa nuclear iraniano, e talvez o mais importante caso de que o Irã, esta planejando construir bombas atômicas.
Oficiais iranianos e os meios de comunicação têm acusado a agencia israelense Mossad de espionagem, de estar por trás do carro bomba que matou Roshan quando se dirigia para trabalhar no mês passado. O presidente israelense, Shimon Peres, negou que seu país estivesse envolvido.
Na quarta-feira, o chefe do exercito israelense, o general Benny Gantz, reiterou que um Irã com armas nucleares representa uma ameaça inaceitável e existencial ao estado judeu. E a revelação de Balouri Kashani, em que seu marido estava trabalhando é apenas uma ultima reivindicação de avaliação israelense.
Um documento publicado recentemente pelo chefe de estratégia e líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, Alireza Forghani, disse que “em nome de Alá, o Irã deve atacar a Israel em 2014. Todos os nossos problemas se devem a Israel”, disse o aiatolá.
Khamenei, e especialmente o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad se referiu várias vezes a Israel como “um câncer” que deve ser removido do Oriente Médio.
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