O líder religioso mais importante do reino sunita, não se conforma com as restrições atuais à liberdade religiosa e “quer todas as igrejas, fora da Península Arábica”.
O Grand Mufti da Arábia Saudita, Abdul Aziz bin Abdullah, tem se mostrado a favor de eliminar todas as igrejas da Península Arábica. O líder religioso tem dito que é necessário “destruir todas as igrejas”, apoiando assim o projeto no Kuwait de proibir a construção de novas igrejas e locais de cultos não islâmicos.
O Grand Mufti da Arábia Saudita é o líder religioso mais importante do reino sunita. Também é chefe do “Conselho Superior do Ulema (eruditos islâmicos) e da Comissão Permanente para emitir fatwas (decretos religiosos)”.
Recentemente, por ocasião da consagração de uma igreja católica nos Emirados Árabes, os cristãos locais esperavam “a abertura de negociações para construir uma igreja na Arábia Saudita”, já que no reino saudita vivem, segundo estimativas, entre 3 e 4 milhões de cristãos, todos trabalhadores imigrantes que desejam ter uma igreja.
Em junho de 2013, o cardeal Ferando Filoni, Prefeito da Congregação para Evangelização dos Povos, consagrou a nova igreja de San Antonio nos Emirados Árabes Unidos, perto de Dubai, e uma nova igreja dedicada a São Paulo, se encontra em construção em Abu Dhabi.
No inicio de 2013, o Rei de Bahrein doou a comunidade cristã um terreno para construção de uma nova igreja, a Catedral de Nossa Senhora da Arábia. Outros países vizinhos, como Omã, permitem que os estrangeiros pratiquem suas religiões, embora sempre no âmbito privado ou nas igrejas construídas para o culto. O proselitismo é perseguido.
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