Os confrontos entre as forças de segurança e os partidários do presidente deposto Mohamed Morsi, deixaram mais de duzentas pessoas mortas em todo Egito, informou um funcionário do Ministério da Saúde.
O funcionário da saúde, Jaled el-Jatib, disse ao The Associate Press que 28 pessoas morreram nesta quarta-feira no Cairo, onde as forças de seguranças egípcias empreenderam o desalojamento dos acampamentos levantados pelos partidários do presidente islamita que foi deposto. Ele disse que outras 25 pessoas morreram na província de Minya, ao sul da capital e uma de cada cidades de Alexandria, Assiut e Ban Suerf.
Várias igrejas estão sendo atacadas por radicais islâmicos em retaliação ao despejo. Três igrejas do Alto Egito, nas províncias de Minia e Sohag foram atacadas em retaliação contra os cristãos coptas.
“Depois que o Ministério do Interior decidiu dissolver os acampamentos da Irmandade Mulçumana no Cairo, os simpatizantes da Irmandade no Alto Egito, começaram uma cruzada de vingança contra os cristãos coptas”, escreveu no Faceobok a organização de jovens Maspero.
Apoiadores da Irmandade Muçulmana continuam derrubando e queimando Igrejas em Giz (Grande Cairo), um grande número de igrejas em Minya (Alto Egito), Fayoum, Assiut, Suez, Arish (Sinaí), Luxor (sul do Egito) e a sede da Sociedade Bíblica do Cairo e a escola franciscana em Suez
Os ataques são focados em delegacias, igrejas e casas de cristãos, especialmente nas províncias do Alto Egito como em Minya.
“Os islâmicos incendiaram o mosteiro, que inclui três igrejas. Eles invadiram o mosteiro, estabelecendo zonas de incêndio em seu caminho, incluindo a histórica igreja de Santa Maria, Igreja de St. George e da igreja de San Antônio“, disse Lofti Selwanes, padre de Santa María e a igreja de San Abraham.
Além disso, no centro de Luxor se reúnem cerca de 300 manifestantes para protestar contra a violência policial. O grupo destruiu um carro da policia e quebrou a perna de um policial. Por sua vez em Aswan, testemunhas disseram que os islâmicos atacaram um prédio administrativo sem a intervenção da polícia.
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