A repressão ao “Islã político” dentro da Áustria está sendo criticada pela Turquia, que a chamou de “islamofóbica, racista e discriminatória”.
O conservador austríaco Chanceler Sebastian Kurz anunciou que o governo estava fechando uma mesquita nacionalista turca em Viena e dissolvendo um grupo chamado Comunidade Religiosa Árabe, que administra seis mesquitas.
Kurz disse: “As sociedades paralelas, o islamismo político e a radicalização não têm lugar no nosso país”.
A medida ocorre depois que imagens divulgadas no Twitter, em abril, aparecem crianças em uma mesquita apoiada pelos turcos tocando e reencenando a batalha da Primeira Guerra Mundial em Gallipoli (na qual uma invasão aliada da Turquia Otomana foi derrotada).
Seus “cadáveres” foram então cobertos por bandeiras turcas. A associação das mesquitas chamou o evento de “altamente lamentável“.
As mesquitas também são suspeitas de violar uma lei contra o recebimento de dinheiro do exterior.
The AKP is preparing Turkish children in Europe for war: In Austrian ATIB mosques operated by the Turkish state, young boys in military uniforms are prepared to die as martyr, playing „dead soldiers“ who are wrapped in the Turkish flag. pic.twitter.com/WlMN37zvhG
— AKP Watch (@AKP_Watch) April 17, 2018
Um porta-voz do governo turco classificou os fechamentos das mesquitas como “uma tentativa de atingir as comunidades muçulmanas com o objetivo de marcar pontos políticos baratos”.
Mas até mesmo os partidos de oposição da Áustria expressaram aprovação pela repressão, com os socialdemocratas de centro-esquerda chamando-a de “a primeira coisa sensata que esse governo fez”.
com informações cbn
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