Na última quarta-feira, o governador do Estado de São Paulo João Doria, informou que testou positivo para o novo coronavírus COVID-19.
Através de sua redes sociais, Doria escreveu: “Compartilho o resultado positivo do meu exame de Covid-19. Já estou em isolamento e seguirei trabalhando de casa. Muito obrigado pelas mensagens de apoio que estou recebendo e orações. ?”
João Doria, tem feito uma oposição ferrenha contra o uso da droga hidroxicloroquina no tratamento contra o coronavírus Covid-19, tratamento este defendido pelo Presidente Jair Bolsonaro, inimigo político declarado de Doria.
O pastor Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, grande defensor e intercessor do Presidente Bolsonaro, usou suas redes sociais para questionar o governador de São Paulo de ele irá utilizar hidroxicloroquina em seu tratamento para vencer a doença.
“Vai tomar cloroquina?”, perguntou Silas Malafaia a Doria, questionando ainda mais de maneira irônica dizendo “Se tomar vai esconder do povo?”. A pergunta de Malafaia tem fundamento, pois muitos opositores políticos de Bolsonaro que criticam uso medicamento ao ser diagnosticado com Covid-19, tomaram a droga mas negaram ao público o seu uso.
Malafaia disse ainda que embora tenha divergências políticas com o governador João Doria, lhe deseja que Deus lhe dê saúde total, pois ele é humano e isso está acima de qualquer divergência.
“De jeito nenhum”, responde Doria se vai tomar hidroxicloroquina
Em uma entrevista com a CNN Brasil, João Doria, disse que não adotará a cloroquina no tratamento da doença.
Ele disse ainda que não irá usar o medicamento “de jeito nenhum”, sob a justificativa de que os médicos não indicaram a medicação para ele.
Ele aproveitou como sempre o momento para criticar o presidente Jair Bolsonaro.
“De jeito nenhum. Só tomo aquilo que os médicos recomendaram, não o que o presidente Bolsonaro recomenda. E os médicos não me recomendam cloroquina. Aliás, o Dr. David Uip não me prescreveu nenhum medicamento, apenas o isolamento”, disse ele acrescentando que “Não houve recomendação [de cloroquina] e nem haveria recomendação para isso, embora eu respeite, porque é um medicamento que apenas médicos devem recomendar e com a concordância do paciente. Mas aqui não houve espaço e nem necessidade”.
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