Teólogo afirma que todo viciado em pornografia pode tornar-se em pedófilo

Teólogo Roberto Aquino, afirma que os que assistem pornografia sempre acaba querendo algo a mais nos vídeos podendo chegar a pedofilia

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O pregador e professor de teologia, Roberto Aquino, publicou recentemente em seu canal no YouTube, o BiboTalk, um vídeo onde ele conta o que levou ele deixar o vício da pornografia. Ele iniciou o vídeo afirmando que “A pornografia é uma coisa muito séria e delicada. Homens e mulheres, principalmente adolescentes já com 12 e 13 anos, sofrem demais com os malefícios”

Roberto, conta que a pornografia nos faz, mal pois “…nos tira da realidade sexual, mas muitas pessoas são viciadas E como que eu me livrei? Eu não consumia pornografia todos os dias. Tinha semana que eu consumia todo dia, tinha semana que eu consumia uma vez por semana, duas vezes. Mas o fato é que tinha uma certa frequência no consumo da pornografia”.

Ele alertou ainda que “E por ter uma certa frequência eu digo que era viciado. Chega um momento no consumo que vai dando uma enjoada do homem e da mulher, então eu não cheguei ao nível de mudar, não tive tempo de chegar nesse nível de uma mulher com animais ou homem com animais. Ou o pior de todos, a pedofilia. O viciado em pornografia vai acabar na pedofilia cedo ou tarde”.

Mundo da pornografia

No vídeo de pouco mais de 11 minutos, Roberto revela que passou a sentir rejeição pro esse universo, após investigar os bastidores da indústria pornográfica.

 “Mas depois que eu comecei a estudar um pouco sobre o universo da pornografia. Esse foi o segundo ponto. Comecei a perceber que a indústria pornográfica é degradante e horrorosa. Quando você começa a tentar entender a indústria e ver alguns documentários, você percebe a tristeza que é este ambiente de mulheres que em vídeos que simula o estupro são realmente estupradas”, diz.

“Por que em alguns momentos elas realmente estavam berrando de dor, de verdade. Não era falso. E o diretor mantém aquilo. Muitas, inclusive, abandonam o mundo da pornografia por conta dessas humilhações, doenças. O índice de suicídio é muito alto entre os atores pornôs e essas coisas não são faladas”, coloca.

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“Então aquilo começou a me dar um certo nojo, uma certa pena porque aquilo era uma mulher sendo objetificada. Homens que se drogam para ter ereções contínuas e isso com o tempo vai prejudicando o órgão sexual. E por falar em drogas, muitas mulheres só aguentam o tranco porque estão muito drogadas”.

“Quando você parar para pensar que adolescentes são escravizados para produção de vídeos pornôs e começa a ver que a indústria pornográfica fomenta a escravidão sexual e inclusive rápido de crianças para produção de filmes para pedofilia, ou você acha que uma criança que está alí escolheu a indústria pornográfica? Quando você assista, você está alimentando a indústria”.

“E em terceiro lugar, eu percebi que a pornografia é uma fuga de outros pecados. Dependia da minha espiritualidade. Era fuga e refúgio de outro pecado. Quando comecei ver que é uma indústria que maltrata o ser humano e que a pornografia era o reflexo de outros pecados eu comecei a tratar da minha espiritualidade, da minha devoção com Deus. Isso foi me ajudando a consumir menos, até que eu parei de consumir”.

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