A atriz e comediante Tatá Werneck, fará sua estreia na Rede Globo, interpretando uma periguete que se torna evangélica na nova novela das nove, Amor à Vida.
Tatá, será Valdirene, filha de uma ex-chacrete, que além de abusar das saias curtas e blusas decotadas, sempre com a barriguinha a mostra, ela é uma incansável caçadora de marido, que tem como sonho, casar com um homem rico. Mas apesar dessa busca desenfreada, a jovem esconde sentimentos que a fará mudar completamente sua vida ao se converter a religião evangélica.
A atriz diz que não tem muitos detalhes sobre a conversão de sua personagem, mas afirmou que não haverá caricatura dos evangélicos, “Tive pouco tempo para me preparar. Só me disseram que poderia acontecer. Jamais trataria qualquer questão religiosa com desrespeito. Até porque, sou super religiosa. Tenho muita fé.“, disse ela.
A jovem atriz de 29 anos, quando trabalhava na MTV, interpretava papeis cômicos, afirmou que manterá engraçada na atração. “Mesmo não desrespeitando eu não perderia o humor. Cabe entender que o humor não é desrespeito, mas pode parecer“, diz a atriz, afirmando que muitas vezes tem improvisado para interpretar Valdirene. “Estou tendo total liberdade. Também não cheguei pirando, mas ninguém disse ?isso não pode, é uma novela?.”
Tatá, diz que compreende os motivos que farão Valdirene se converter, “O caminho dela é essa dor de alguém que está tentando sobreviver da maneira que acha certo e não consegue. Isso gera angústia. A religião traz esse conforto. Quando estou mal, eu me apego ali. Não tenho uma religião definida, mas tenho muita fé. Já frequentei várias vezes igrejas evangélicas, assim como já frequentei a Igreja Católica. Minha religião é Deus.”, diz a atris.
Walcyr Carrasco, autor da nova trama, diz ao Estadão que a ideia de ter uma protagonista evangélica surgiu do que vê no dia dia, pois convive com muitos evangélicos. “Sempre quis criar uma personagem assim por conviver muito com os evangélicos e acompanhar as suas vidas.”
A atriz diz que ela tem algumas semelhanças com sua personagem evangélica, “Eu rezo todos os dias, medito. Meus amigos até me zoam, dizem que posso beber pois não é pecado. Sou super careta, não bebo há anos, não fumo, quase não saio. Saí no sábado e me senti jovem. Tenho 30, mas sou bem senhorinha. As pessoas falam que saíram e beberam muito. Eu fico na casa dos amigos compondo música. Eu estou na fase mais mãe, pronta para parir um filho”.
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