‘Só apareceu um fã’, diz Baby do Brasil sobre trio elétrico gospel

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Por que ninguém foi atrás do seu trio? Acho que faltou divulgação. Nem eu sabia direito o horário que iria sair. Só apareceu um fã, que foi comigo em cima do carro. Ele só chegou porque tinha o telefone da nossa produção. Esse cara segue a gente há quinze anos.

Você acha que o show foi um fracasso? De maneira nenhuma. Você não acredita o que é estar em cima do caminhão e cantar “eu quero é Deus, não importa o que vão pensar de mim”. Nos anos anteriores foi massa e no ano que vem vai ser melhor.

Você vai insistir no trio gospel? Depois que eu me converti, tive a necessidade de cantar louvores. Eu sabia que ninguém que fizesse isso no Carnaval seria bem-aceito. A não ser que fosse alguém como eu, com a minha cabeça, história e qualidade musical. Essa é a minha crença, e foi assim que eu encontrei uma forma de louvar a Deus naquela festa louca.

Como foi a sua conversão? Foi há treze anos. Igual no filme Matrix.

Como assim? Foi como entrar em uma realidade paralela. Como no filme.

Como os evangélicos veem esse seu jeito? Foi um susto para muitos deles. Muitas igrejas acham que o meu trio não combina muito com a religião. Mas é a festa o que me agrada.

E você sabe que tem evangélico que vai para o Carnaval escondido? Eu não vou escondida. Eu assumi para todo mundo a minha vontade

Revista Veja / Portal Padom

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