Simpatizantes da causa gay fazem protesto em frente da casa de Marco Feliciano

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Residencia de Marco Feliciano
Manifestantes fizeram protesto em frente a casa do deputado Marco Feliciano, criticando a aprovação da lei conhecida como 'cura gay'
Residencia de Marco Feliciano
Manifestantes fizeram protesto em frente a casa do deputado Marco Feliciano, criticando a aprovação da lei conhecida como ‘cura gay’

No último sábado, (22), cerca de 60 manifestantes, ocuparam a frente da casa do deputado federal e pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP), em protesto contra a aprovação do projeto de lei, que ficou conhecido como ‘cura gay’.

Os manifestantes saíram da Praça dos Imigrantes, passando pelas ruas do Centro da cidade de Orlândia, SP, e seguiram até a frente da casa do parlamentar evangélico que também é pastor da igreja Assembleia de Deus Catedral do Avivamento.

Os populares carregavam cartazes cobrando melhorias na educação e saúde, ouve também protestos contra os gastos com a Copa do Mundo e principalmente contra o projeto ‘cura gay’, aprovada na semana passada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, que é presidida por Feliciano.

Os manifestantes também carregavam cartazes com dezenas de frases contra o religioso como, “Feliciano, o Brasil não precisa de você”, “Fora Feliciano, você não me representa”, “Não existe cura” e “Sem preconceito” foram gritadas – no entanto, segundo a assessoria do deputado, nem Feliciano nem ninguém da sua família estava no local na hora dos protestos.

Jorge Morato, de 31 anos, um dos manifestantes, disse ao Jornal A Cidade, que “Ele tinha que ter mais respeito com as pessoas. Esse projeto é ridículo. Eu tenho família e isso magoa as pessoas. Não é fácil para os meus pais ouvir que eles têm um filho doente por causa desse projeto. Acho que o deputado deveria cuidar mais da saúde, da educação, dos drogados, e não ficar preocupado em curar homossexuais. Quem nasce gay, morre gay. Não existe cura. Ele deve esquecer da nossa vida e cuidar da dele”, disse.

Apesar de toda movimentação, a Polícia Militar, que acompanhou o protesto, afirma que a manifestação foi pacifica, e que não foram registrado nenhum incidente durante as duas horas de manifestações.

Portal Padom

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