ROTA voltas às ruas e faz a diferença em SP

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A bandidagem que se cuide. As Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, mais conhecidas pelo seu acrônimo ROTA, voltou a atuar nas ruas de São Paulo.
Modalidade de policiamento do 1º Batalhão de Policiamento de Choque – “Tobias de Aguiar” a Rota e é uma tropa reserva do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que visa possibilitar flexibilidade e
capacidade de reação com o uso do policiamento motorizado. Utilizada na necessidade do controle de distúrbios civis através do agrupamento de viaturas, conforme o caso, Grupo, rotaPelotão, Companhia ou Batalhão de Choque.Polícia de elite, escalada em situações violentas da marginalidade, a Rota iniciou a retomada com a apreensão de mais de 1 quilo de cocaína e crack. A droga estava em uma residência localizada na Zona Norte, a menos de 50 metros da 18ª Delegacia de Polícia de São Paulo.

Com linha enérgica de repressão ao crime, a Rota mantém seu nome marcado pela forma de atuação e por elogios da comunidade diante a coragem de enfrentar o perigo.
A retomada as ações ostensivas para enfrentar o crime cara-a-cara é uma determinação do tenente-coronel Paulo Adriano Lopes Telhada. O oficial é conhecido como “linha dura” da Polícia Militar. O tenente-coronel estava fora da Rota havia 17 anos. Seu braçal e a boina preta estavam pendurados no armário, porém, “jamais esquecidos” como ele afirma.
“Meu sonho era voltar para a polícia de elite, a Rota de São Paulo”, comenta o tenente-coronel que aos 48 anos tem em sua ficha dezenas de elogios.
“A Rota vai agir na legalidade. Ela não vai sair na rua para matar. Mas, se o vagabundo puxar a arma para um policial da Rota, meu homem vai voltar vivo para casa. Se a Rota chegar é pra se entregar”, comenta.

Em sua mesa no quartel, o tenente-coronel mantém fotos da família, um boneco do super-homem e uma réplica de um avião B-17, usado pelos Aliados na 2ª Guerra Mundial – ele escreveu uma história sobre a participação da polícia paulista na Força Expedicionária Brasileira (FEB), na campanha da Itália, na 2ª Guerra Mundial.
tenente telhadaEvangélico desde o tempo em que eles eram chamados de “crentes”, Telhada tinha 15 anos quando foi batizado. Depois, virou policial. Saiu aspirante na turma de 1983 da Academia de Oficiais do Barro Branco. Tinha dúvidas sobre o que ocorreria caso matasse alguém, mas foi tranquilizado pelo pastor, que disse: “A porta que Deus abre, ninguém fecha.” Aos 23 anos sua equipe matou dois bandidos, prendeu outros dois e libertou 11 reféns. Acabou condecorado.
O tenente Telhada, que estava no 4º Batalhão, foi parar na Rota. Era 23 de junho de 1986, quando entrou no famoso quartel amarelo da Avenida Tiradentes, no centro. Ali o tenente começou a criar fama de que tudo acontecia com ele.
Em 10 de abril de 1992, ele saiu da Rota e passou a cuidar da segurança pessoal do apresentador de televisão Gugu Liberato.
De volta à Rota e com insígnia com duas estrelas gemadas sobre os ombros, Telhada afirma: “Vou retomar a doutrina da Rota, a vibração. Nós vamos vencer. A bandidagem que se cuide.”
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