Ratinho Jr. recebe apoio de mil pastores e cancela agenda com gays

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Ao longo do primeiro turno da campanha a prefeitura de Curitiba, os candidatos Luciano Ducci (PSB) e Ratinho Júnior (PSC) disputaram o apoio do pastor Silas Malafaia. Ratinho conseguiu assegurar uma importante aliança com Malafaia.

Mesmo assim, Ducci, o atual prefeito, teve o apoio de políticos ligados ao segmento evangélico, como o vereador Pastor Valdemir Soares (PRB), da IURD, a deputada estadual Cantora Mara Lima (PSDB) e o deputado federal Fernando Francischini (PEN), pertencentes à Assembleia de Deus.

Agora que o segundo turno colocou Ratinho Jr contra Gustavo Fruet (PDT), alguns desses apoios estão sendo disputados novamente. O ex-secretário Antidrogas de Curitiba, Fernando Francischini declarou ontem estar ao lado de Ratinho. Líder do recém-criado Partido Ecologico Nacional (PEN), Francischini é companheiro de Ratinho na Câmara Federal e gravou depoimentos que serão apresentados no horário eleitoral gratuito.

Paralelo a isso, mais de mil pastores da Igreja do Evangelho Quadrangular estiveram com o candidato do PSC para mostrar o apoio da igreja e apresentar suas propostas, ideias e posições sobre diferentes temas que envolvem a cidade. “Nós estamos construindo pontes de união entre as pessoas de bem para cuidar da população. Queremos ser parceiros das igrejas em diversos aspectos, principalmente nos trabalhos sociais, tratamento de dependentes químicos e educação, afirmou Ratinho.

Pastor Gilson, um dos lideres da denominação no Estado e que também é deputado estadual, declarou: “É o candidato mais preparado e que tem um projeto para cuidar das pessoas, principalmente as mais humildes. É um político que segue os valores cristãos, valoriza a família e a dignificação do homem por meio do trabalho”.

Ao mesmo tempo, a assessoria de Ratinho divulgou que o candidato se reuniria com lideranças LGBT na manhã desta quarta-feira (17) e pouco tempo depois, enviou uma “errata”, afirmando que ocorreu um equívoco na divulgação da agenda.

“Informamos que o evento de assinatura da carta de compromisso com o movimento LGBT nunca existiu na agenda do candidato”, esclareceu a assessoria do candidato do PSC. Analistas políticos acreditam que a ala “conservadora” da campanha de Ratinho, composta por padres e pastores, teria vetado a agenda com o movimento LGBT.

Com informações Bem Paraná e IC News

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