A Policia chinesa prendeu quatro pessoas que anunciavam a chegada do fim do mundo para o final deste mês.
Dois deles usavam um megafone, para anunciar o apocalipse enquanto outros dois eram os responsáveis por distribuir os panfletos sobre o apocalipse pelas ruas de Congquing, no sudeste da China. Todos eles foram presos no mesmo local e sentenciados a uma pena de 10 dias de prisão administrativa.
As supertições baseadas em interpretações do calendário maia de que o mundo acabará na próxima sexta-feira (21), tem se ampliado na China, e muitas pessoas tem se preparado por acreditarem que será o último dia de suas vidas.
O aldeão Liu Qiyuan construiu uma gigante esfera de fibra de vidro, com capacidades para 14 pessoas para sobreviver pelo menos dois meses caso realmente aja o fim do mundo. Outro cidadão, Lu Zhenghai, decidiu gastar todo o seu dinheiro para construir uma arca que ajudará a salvar-se do cataclismo predito pelas profecias maias.
Enquanto isso, as autoridades chinesas tentam tranquilizar a população assegurando que o dia 21 de dezembro não será o fim do mundo. Além disso, a policia recentemente emitiu um comunicado pedindo aos cidadãos para obedecerem a lei e se abster-se de tais assuntos. Segundo a agencia de noticias chinesa Xinhua, as autoridades estão punindo as pessoas que tem proclamado essas supertições, por causarem sérios problemas e perturbar a ordem social.
Desde o inicio deste mês, mais de 93 membros de seitas e organizações que divulgaram o suposto fim do mundo, forma presos em várias regiões do país.
Das detenções destacam-se 41 membros da chamada “Igreja do Deus Todo-Poderoso” nas províncias chinesas de Qinghai e Mongólia Interior, acusados de divulgar a ideia que a partir de 21 de dezembro “o Sol deixará de brilhar e não haverá eletricidade durante três dias”. Na operação, a polícia apreendeu discos, livros, cartazes e impressoras usadas para divulgar as mensagens.
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