Presidente da Câmara diz que também há manifestação de apoio a Feliciano

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Henrique Eduardo AlvesBRASÍLIA – Depois de assegurar a realização da sessão que escolheu o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para comandar a Comissão de Direitos Humanos, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), não está disposto a rever a escolha do pastor, apesar da pressão de setores da sociedade. Eduardo Alves, na semana passada, depois da confusão da primeira sessão na comissão, decidiu que a nova reunião fosse a portas fechadas e sem a presença de manifestantes.

 

O presidente da Câmara disse neste domingo ao GLOBO que há quem critica, mas há também quem apoia Feliciano, ao comentar os protestos que ocorreram em várias capitais do país contra o pastor

– Respeito esses atos, mas se há manifestação contra, tem também a favor – disse Eduardo Alves, que defendeu o direito de o PSC em indicar o presidente da comissão.

– É um direito do partido, que fez sua escolha, sua indicação e que temos que respeitar. E que foi eleito pela maioria dos integrantes da comissão.

Alves afirmou que não tomará iniciativa de fazer qualquer reunião para analisar o caso de Feliciano, a não ser que seja provocado pelos líderes dos partidos. Eduardo Alves afirmou que é preciso aguardar o início do funcionamento da Comissão de Direitos Humanos para se julgar o comportamento de Feliciano.

– Vamos ver como será no dia a dia da comissão, que terão reuniões livres, com acesso do público. Espero que prevaleça o equilíbrio e a estabilidade.

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