Israel protestou contra a decisão dos novos líderes do Egito de implantar tanques em uma área instável de uma fronteira, considerando que a ação viola o acordo de paz histórico assinado em 1979 entre as duas nações.
A rivalidade é a maior prova que teve o tratado de paz, pedra angular da estabilidade regional, desde que o presidente islâmico do Egito assumiu o cargo em junho. Também entram em jogo os temores israelenses de que o tratado seja ameaçado no futuro.
Egito aumentou sua presença militar no deserto do Sinai se tornando terra de ninguém, desde que extremistas islâmicos atacaram um posto de controle militar em 5 de agosto, matando 16 soldados.
O mesmo Israel, que é um alvo frequente dos extremistas islâmicos que estão no Sinai, elogiou a mobilização militar. Mas as autoridades disseram que se o Egito realizar movimentos militares importantes, estes devem ser coordenados, dando a Israel algum tipo de poder para se opuser a estratégia de segurança egípcia.
Sob o acordo de paz, o Egito pode ter apenas alguns não muitos policiais armados na fronteira com Israel. Permitido apenas um número limitado de tanques no extremo oeste da península, que fica a 50 quilômetros do Canal de Suez.
Tropas egípcias entraram ao leste do Sinai após o ataque de 05 de agosto, apoiados por veículos blindados e helicópteros de ataque, em coordenação com Israel. Mas autoridades israelenses disseram terça-feira que a implantação de tanques M60 de fabricação norte-americana por parte do Egito vai além do que foi acordado.
Com informações Mundo Cristiano
Deixe sua opinião