Prefeitura não dá apoio às mães de alunos de creche evangélica que foiinterditada

213

creche-fechadaUm dia após a creche Hemas, da Associação de Igrejas Evangélicas, Pastores e Obreiros de São Bernardo, no bairro Alves Dias, ter sido fechada pela Vigilância Sanitária, as mães estão sem saber o que fazer com suas crianças.

Elas reclamam da falta de assistência da Prefeitura e da distância das instituições para onde os filhos foram transferidos. A Prefeitura não se manifestou sobre o caso.Segundo Bruna Aparecida Gonçalves, a creche Lar Maria Amélia, na Avenida Humberto Castelo Branco, é distante de sua casa e a perua que paga para levar sua filha de 3 anos não vai até lá. “Me prometeram que tentariam colocar minha filha na creche Lar da Criança Emmanuel porque é mais perto, mas não tive resposta e acho que nem vou ter.”

Algumas mães ainda estão confiantes que a situação se resolva logo. Outras nem levaram as crianças para as creches indicadas pela Secretaria de Educação do município. “Vou esperar a situação melhorar, pois estou confiante de que tudo vai se resolver o quanto antes”, explica Antunina Oliveira que afirma não ter dinheiro para pegar ônibus e levar seu filho ao novo local.

Na esperança de reabrir as portas da creche Hemas, a diretora Maria Rita Alves Aquino entregou ontem todos os comprovantes exigidos pela Vigilância Sanitária. “Segundo uma funcionária da Secretaria de Saúde, tudo dependeria de mim. O que esteve ao meu alcance já foi feito”, afirma.

A creche, que é conveniada com a Prefeitura de São Bernardo, teve suas portas lacradas anteontem. Segundo Maria Rita, a Vigilância Sanitária esteve no local no dia 21 de maio e deu prazo de 10 dias para que fossem solucionadas pendências, como cardápio validado por nutricionista e colocação de assento nos vasos sanitários. Segundo a diretora da unidade, a fiscalização determinou o fechamento da creche sem checar se os ajustes haviam sido feitos.

7cidades/padom.com

Deixe sua opinião