O pastor Silas Malafaia, que ficou em segundo lugar como líder religioso mais influente do Brasil, em uma pesquisa feita na semana passada pelo portal IG, acredita que a pesquisa foi tendenciosa.
Em seu comentário publicado no site Verdade Gospel, Malafaia começa dizendo que não se considera como o pastor evangélico mais influente do país, e que acredita que no Brasil existam de 12 a 15 pastores que ele considera que tem grande influencia e que ele se encontra entre eles.
“A questão de medir a influência de alguém por voto é terrivelmente superficial. Imagine uma comunidade como a nossa, com mais de 40 milhões de pessoas, onde aproximadamente 58 mil votaram. Este índice é muito pequeno, não pode ser parâmetro para medir esta questão.”, disse o pastor.
Malafaia, fez questão de dizer que “se somos alguma coisa é, exclusivamente, por bondade e misericórdia de Deus. E segundo a Bíblia, aquele que pensa ser o maior, tem que se fazer como menor e servo. E para nós, povo de Deus, esta questão de mais ou menos influente é irrelevante”. continuou dizendo que “Sabemos que o maior é Deus!”.
Para o pastor, a pesquisa tem interesses políticos, econômicos e religiosos, de mostrar que os pastores evangélicos não tem a influência que muitos pensam, consequentemente “influenciar setores da sociedade para não dar tanto crédito a nossa comunidade”.
O pastor da Assembleia de Deus, além de rotular a pesquisa como tendenciosa, ele a chamou de ridícula, pois colocaram um padre e cinco pastores. “Qual é o resultado óbvio? Todo católico que votar, só terá uma opção, enquanto os evangélicos têm cinco.”, escreveu o pastor.
“Por que não colocaram os padres Fábio de Melo, Antônio Maria e o Monsenhor Jonas Abib?
Isto seria mais democrático e coerente. É só para provar que existe interesse em produzir notícia de que um padre é mais influente do que pastores.”, continuou Malafaia.
No final do texto, Malafaia afirma que não conhece o pastor mais influente do Brasil, mas “Conheço sim, vários líderes de influência”.
Em seu texto o pastor deixou claro que aqueles que são influentes, o são pelo resultado da chamada que Deus lhes deu.
Leia o texto completo abaixo:
Pastor Silas comenta:
Quero fazer algumas considerações sobre a pesquisa do portal iG.
1) Para começo de conversa, não me considero o pastor evangélico mais influente. Acredito que no Brasil existam entre 12 a 15 pastores de influência, e considero que eu estou entre eles.
A questão de medir a influência de alguém por voto é terrivelmente superficial. Imagine uma comunidade como a nossa, com mais de 40 milhões de pessoas, onde aproximadamente 58 mil votaram. Este índice é muito pequeno, não pode ser parâmetro para medir esta questão.
2) É importante dizer que se somos alguma coisa é, exclusivamente, por bondade e misericórdia de Deus. E segundo a Bíblia, aquele que pensa ser o maior, tem que se fazer como menor e servo. E para nós, povo de Deus, esta questão de mais ou menos influente é irrelevante.
Sabemos que o maior é Deus!
3) Eu só estou fazendo este comentário por causa deste ponto: muitas vezes não percebemos o que está por trás, os interesses políticos, econômicos e religiosos.
Esta é uma maneira subjetiva, mas com objetivos bem claros, de mostrar que os pastores evangélicos não têm a influência que muitos pensam, e com isto, influenciar setores da sociedade para não dar tanto crédito a nossa comunidade.
A prova que a pesquisa é tendenciosa e ridícula é que eles colocam um padre e cinco pastores. Qual é o resultado óbvio? Todo católico que votar, só terá uma opção, enquanto os evangélicos têm cinco.
Por que não colocaram os padres Fábio de Melo, Antônio Maria e o Monsenhor Jonas Abib?
Isto seria mais democrático e coerente. É só para provar que existe interesse em produzir notícia de que um padre é mais influente do que pastores.
4) Espero que qualquer um que queira fazer pesquisa em relação a religiosos, tenham o cuidado de ser o mais imparcial possível.
Não posso falar pelos católicos quem é o padre mais influente, mas em relação aos evangélicos, repito, não conheço o pastor mais influente do Brasil. Conheço sim, vários líderes de influência.
E são influentes não por uma construção de querer o poder, mas sim como o resultado da chamada que Deus deu.
Termino dizendo: tudo o que sou, tudo o que tenho, e tudo o que faço, é permissão de Deus. A ele toda honra, a glória e o louvor para sempre, amém!
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