Pornô causa polêmica em estado americano

508

piratas-pornoNa tentativa de proibir estudantes de exibir filme pornográfico no campus da Universidade de Maryland, senador ameaçou cortar o orçamento da instituiçãoEstudantes americanos protestaram contra senador exibindo trechos de Piratas II, paródia pornográfica da produção da Disney Piratas do Caribe

Trechos do filme pornográfico Pirates II: Stagnetti’s Revenge foram exibidos na noite de segunda-feira (6) em uma sala de aula no campus da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, para quase 200 universitários. Além do papel da pornografia na sociedade, os estudantes também discutiram liberdade de expressão e temas relacionados à academia. O encontro foi uma forma de protesto contra o senador Andrew Harris, que ameaçou bloquear US$ 424 milhões (R$ 940 mi) do orçamento da Universidade caso a administração não impedisse os estudantes de mostrar o filme no anfiteatro da instituição.
02035361900“Eu sei que alguns estudantes vão querer colocar isto como uma questão de liberdade de expressão, mas não é. É sobre usar dinheiro dos contribuintes”, afirmou Harris. Os estudantes receberam uma cópia gratuita do filme, dada pela produtora, e pretendiam cobrar US$ 4 (R$ 8,90) de entrada na exibição como forma de cobrir os custos operacionais.

A Universidade cancelou a mostra, que estava marcada para sábado (4), mas apoiou o protesto com a exibição parcial do filme. “Embora não estejamos apoiando este filme ou qualquer trecho que seja exibido, a Universidade de Maryland deve permitir este evento, que também inclui um componente educativo”, afirmou a direção em uma declaração oficial. Harris havia dito que só poderia aceitar um pornô dentro de uma universidade caso existisse algum fundo pedagógico. Apenas 30 minutos das duas horas e meia de duração do filme foram exibidos.

02035360400Pirates II está sendo considerada a produção pornô mais cara da história, com um orçamento de US$ 10 milhões
Pirates II é considerado o pornô com o maior orçamento da história, superando o primeito filme da série. Enquanto Pirates foi feito com US$ 1 milhão (R$ 2,2 mi), sua sequência custou US$ 10 milhões (R$ 22,18 mi). Calígula, de 1979, que custou US$ 22 milhões (R$ 48,8 mi), apesar das cenas de sexo eplícito, não foi considerado um filme pornográfico porque incorporava também as narrativas dos gêneros de drama e épico histórico. Pirates e Pirates II, por outro lado, são paródias dos dois primeiros filmes da trilogia da Disney Piratas do Caribe, A maldição do Pérola Negra e O baú da morte.
Em outras universidades americanas, como a Universidade da Califórnia, em Los Angeles, o filme foi exibido sem polêmicas.

Éopoca

Deixe sua opinião