A polícia do Iraque invadiu uma igreja católica em Bagdá, que tinha sido tomada por homens armados neste domingo, e libertou as pessoas que eram mantidas como reféns, informaram autoridades iraquianas e americanas.
“A operação terminou e libertamos todos os reféns”, disse o general Ali Ibrahim, comandante da polícia federal no sudeste de Bagdá. Autoridades militares americanas, que assistiram à operação de resgate de câmeras instaladas em helicópteros, também confirmaram a informação.
Younadam Kana, um parlamentar cristão, disse que os párocos que ligaram para ele de dentro da igreja tinham estimado em mais de 50 o número de reféns.
Homens armados sequestraram dois sacerdotes e alguns fiéis que assistiam a uma missa na noite deste domingo na igreja católica de Saiydat al Najat (Nossa Senhora do Perpétuo Socorro), no centro de Bagdá, informou o bispo da capital iraquiana. Os sequestradores exigiam a libertação de terroristas no Iraque e no Egito, segundo Shlimun Warduni.
Mais cedo, uma fonte do Ministério do Interior anunciou que quatro homens armados haviam entrado no templo, depois de matar dois guardas que protegiam o prédio da Bolsa de Valores de Bagdá, a poucos metros de distância.
Ao perceberem que não conseguiriam entrar na Bolsa depois de tentar atacá-la, diante da chegada de reforços das forças de segurança, os agressores explodiram um carro-bomba, que feriu quatro pessoas, e correram na direção da igreja.
Em 1º de agosto de 2004, esta igreja e outros cinco templos de culto cristão foram alvo de ataques, que deixaram mortos e feridos.
A comunidade cristã soma cerca de 1,5 milhão de pessoas no Iraque, que tem uma uma população de 23 milhões, majoritariamente muçulmana.
Portal Padom/UOL
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