Pole Dance pra Jesus!…Pode isso pastor?

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Que o mundo ando muito esquisito, todo mundo já sabe, porém nem mesmo os arraiais evangélicos estão fora dessas novas modas. Como pastor, já vi quase tudo, desde unção da cola e da urina, até revelações da própria trindade (sim, os três falando ao mesmo tempo com o indivíduo que teve a visão) para um “ungidão” de Deus por ai, porém, podemos nos surpreender a cada momento, com as esquisitices gospel.

Vi recentemente um vídeo que chama a atenção. Uma americana chamada Crystal Deens, resolveu inovar na adoração e adotou o pole dance (dança no poste) para louvar a Deus. (assista aqui)  Ao invés de música de boate, louvores e hinos cristãos, ao invés de danças sensuais, um momento de adoração. Ela afirma ainda que o exercício do pole dance deixa as mulheres com melhor tonicidade e mais fortes para lidar com os problemas do dia a dia. Ela ainda declara numa entrevista para a Fox News: “Eu acho que não há nada de errado com o que eu faço. Eu ensino mulheres a se sentir bem consigo mesmas, ensino elas a sentirem-se poderosas.”

O que quero enfatizar, é que muitos estão perdendo o limite do bom senso. Logo logo vamos ter preservativo ungido, vibrador pentecostal, e outras baboseiras típicas do universo imaginativo evangélico. Alguns chegam a afirmar que é uma tentativa de adaptar o cristianismo ao mundo moderno. E ai está o problema!

O cristianismo não é uma alternativa de vida, mas uma vida alternativa que não carrega nenhum dos valores ou vontades deste mundo, no sentido de que nossa satisfação está em Cristo, em Deus e na sua palavra. Não precisamos andar alienados do mundo, mas não precisamos moldar o cristianismo à ele para sermos aceitos pelo mundo.

O pole dance, com certeza, não deve ser um caminho ideal para o desenvolvimento espiritual de alguém, nem mesmo uma desculpa para a evangelização. Se a idéia está nos benefícios do exercício, existem outras modalidades como a corrida, a aeróbica, e a bicicleta. Enfim, pode não haver nenhum mal na intenção, porém esta é uma modalidade que está diretamente ligada a promiscuidade e ao sensualismo, e nos dias de hoje, é preciso fugir da aparência do mal.

 por: Bruno Dos Santos

Portal Padom

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