Pesquisa revela ‘pertencer a uma igreja é um elemento crucial’ para vida mais longa e mais feliz

Para se ter uma vida longa e feliz, é crucial o individuo pertencer a uma igreja, famílias e comunidades inteiras são transformadas pelos seus valores, aponta pesquisa.

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Fieis da Igreja AD Novo Horizonte

Uma nova pesquisa mostra que frequentar a igreja pelo menos uma vez por semana pode levar a vidas mais longas e felizes – e não apenas isso, pode melhorar comunidades inteiras. 

Timothy P. Carney, autor de “Alienated America: Por que alguns lugares prosperam enquanto outros colapsam“, escreve sobre o que descobriu em um recente editorial para o New York Post. 

Carney faz referência a Sioux County, Iowa como exemplo. O condado é conhecido por sua forte presença cristã no estado. A Associação de Arquivos de Dados Religiosos afirma que o condado tem a maior porção de evangélicos e protestantes tradicionais em Iowa. A pesquisa de Carney revela as taxas do condado baixas em problemas como overdose de drogas. 

Por outro lado, Carney destaca áreas como o Condado de Pottawattamie – o condado menos religioso de Iowa – têm as taxas mais altas no estado por crimes violentos, overdoses e reclamações por invalidez. 

Carney relata pesquisas da Deseret News e da BYU de que as famílias que freqüentam a igreja pelo menos uma vez por semana são “muito felizes” e têm maior probabilidade de jantar juntas diariamente e participar de atividades familiares. O aumento do tempo da família resulta em um lar mais saudável.

Pertencer a uma igreja é um elemento crucial para se ter uma vida boa, feliz e saudável. E esse fenômeno se espalha dos indivíduos para a comunidade“, escreve Carney. “Lugares como o Sioux Center, ou como Salt Lake City, com igrejas cheias de vida e vibrantes, são lugares com mais mobilidade ascendente, mais casamento e mais formação familiar.”

A chave são as igrejas que deliberadamente e incessantemente tentam construir comunidades e se tornarem instituições da sociedade civil, não apenas locais de adoração. Essas igrejas ensinam seus seguidores a viverem sua fé servindo seus vizinhos, e fornecem a rede de segurança e senso de finalidade que apenas as comunidades unidas podem fornecer“, acrescentou Carney. 

Embora as estatísticas tenham provado os benefícios da igreja, a Pew Research compartilha que a frequência total da igreja está em declínio, com apenas 36% dos americanos comparecendo aos serviços semanais em 2014. O número representa um declínio de 14% em relação ao Relatório Gallup dos anos 50. 

A CBN informou recentemente sobre o movimento “Nenhum” em ascensão. “Nones” são pessoas que se identificam como não tendo afiliação religiosa. Muitos acreditam que existe um Deus, mas perderam o desejo de se afiliar a uma religião. Essa mentalidade reflete o estilo de vida de muitos millennials – mais de 59% já saíram da igreja. 

Carney acredita que a diminuição da frequência à igreja está claramente conectada aos problemas da sociedade. 

À medida que os políticos e líderes sociais tentam apontar a causa básica da aflição americana, eles devem começar examinando as igrejas de fechamento – e as que estão agitadas”, escreve Carney.


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