Pastores Gays? Isso é possível?

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O pastor americano Jim Swilley (51) surpreendeu recentemente os milhares de fiéis da megaigreja Church in the Now, que ele fundou um quarto de século atrás em Atlanta, Geórgia. Pai de quatro filhos e recém divorciado, depois de 21 anos de casamento, ele anunciou durante um sermão no mês passado: “Existem duas coisas em minha vida de que tenho certeza absoluta. Eu não pedi por nenhuma delas. Ambas me foram impostas. Não tenho como controlá-las. Uma é o chamado de Deus na minha vida. A outra é a minha orientação sexual”.Jim Swilley decidiu assumir sua condição de homossexual em frente a toda a congregação. Disse que já havia conversado com a família, que o apóia, e que Debbie, sua ex-esposa e também pastora da igreja, sempre soube disso. Swilley afirma que sabe que é gay desde a infância e tentou esconder o quanto pôde. Porém, precisava ser sincero com o que ele está vivendo, que a mensagem que prega é “Deus o ama como você é”. Afirma ainda que se a maioria dos membros da igreja saírem, ele começará tudo de novo. (Fonte: Pavablog).

Seria possível aceitar a idéia de um ministro homossexual? Aqui não estou questionando existirem homossexuais entre os frequentadores de uma igreja, mas seria aceitável que um líder e sacerdote, alguém que tem o chamado divino para inspirar outras pessoas a serem pessoas mais plenas e resolvidas consigo mesmo, possa ser um homossexual?

Esta é uma questão difícil e envolve várias etapas nesta resposta. Primeiramente, ser homossexual é contrário a própria natureza, com “contrário” não quero dizer errado, mas aquilo que nega a natureza da fisiologia constituída por Deus nos seres humanos. Se Deus criou dois gêneros, é necessário que eles respeitem sua própria natureza. Homem (gênero masculino) e Mulher (gênero feminino). Um homem que quer ser mulher ou vice-versa, é a negação do que se é para querer ser o que se não é. Isso chamamos de homossexualismo.

Por si só, o homossexualismo é conflitante, pois negar a própria constituição é viver uma luta constante e gerar sobre si mesmo uma negação da personalidade e do gênero. Nenhuma alma é capaz de suportar tamanha pressão dentro do corpo. Um homossexual ao olhar no espelho, vê em si mesmo a negação do que deseja ser, portanto homossexualismo não é uma questão de corpo, mas uma questão de alma. É uma enfermidade da alma, um mau funcionamento da consciência, pois o que nega não é o corpo em si, mas a consciência que conhece a verdade sobre a natureza do ser.

Não acredito existirem brechas na teologia cristã que dêem aval para as igrejas permitirem sacerdotes homossexuais. Negar a participação de homossexuais nos cultos e trabalhos da igreja é um verdadeiro preconceito, mas permitir que esse conflito permaneça em uma vida sacerdotal, é negar o poder de Deus para libertar, curar e restaurar as coisas como as coisas devem ser. Um pastor pode surpreender sua igreja, afirmando sua homossexualidade, mas deve ser tratado, curado e restaurado em sua alma, pois aquilo que ele vive não é o poder de Deus agindo em sua vida, mas a condescendência de sua própria vontade e desejo. Creio que tais pessoas precisam de ajuda, não para serem aceitas, mas para serem mudadas.

Todo sacerdote é chamado para exercer a vontade de Deus. E a principal vontade de Deus é aceitar a forma como ele nos constituiu, quer sejamos homem, quer sejamos mulheres.

Em resumo, alguém pode ser gay, mas ao conhecer o amor de Deus e a salvação em Cristo jamais poderá permanecer gay. Continuar na prática contrária a de Deus é negar o seu poder e o seu amor. Ou se é gay ou se é cristão!

Bruno dos Santos

Fonte: www.guiame.com.br / Portal Padom

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