Pastores de Bauru apuram suposto caso de pedofilia

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O BOM DIA entrou em contato nesta sexta-feira com o Conselho dos Pastores de Bauru para saber o posicionamento da entidade com relação à denúncia de pedofilia noticiada nesta sexta (clique aqui e leia a matéria). O pastor Ubiratan Cássio Sanches, presidente do conselho, afirmou que a entidade vai apurar o caso e irá a público falar sobre o assunto, caso seja necessário.
O pastor alertou, no entanto, que em Bauru existem de 500 a 600 igrejas evangélicas e que nem todos os pastores reconhecem o conselho dos pastores. “E nem todos são ordenados”, explica Ubiratan.
Ubiratan ressaltou ainda que o conselho existe para dar apoio e suporte aos pastores, e que pode fazer o acompanhamento do acusado, caso a denúncia seja confirmada, e orientá-lo. “Podemos ajudar a tratá-lo e a família da menina”, explica. “A função do conselho é auxiliar e ensinar”, completa.
A APEP (Associação dos Pastores Evangélicos Pentecostais) também foi procurada. O pastor Natalino Leonel dos Santos, presidente da entidade, disse que a APEP também recomenda a “imediata suspensão” de acusados de casos como este, enquanto a apuração do caso segue na Justiça.
Como a deúncia ainda é apurada dentro da polícia, a participação do acusado no Conselho ou na Associação não será confirmada.

Em Araçatuba
A Justiça de Araçatuba condenou nesta sexta, a 35 anos de prisão, um aposentado de 63 anos por ter estuprado uma menina de 13 anos e por ter cometido atos libidinosos com outras três crianças, com idades entre 9 e 12 anos. Os crimes ocorreram entre dezembro de 2008 e março de 2009, em Araçatuba, no bairro Jardim do Trevo, um dos mais carentes da cidade.

Rede Bom Dia / www.padom.com.br

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