Pastor indiano é atacado por hindus durante culto domestico

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igreja-indiano-pastor-atacado

igreja-indiano-pastor-atacadoUm grupo de extremistas hindus atacou e espancou o pastor cristão protestante Venkatesh Naik no distrito de Shimoga, no estado indiano de Karanataka. Segundo informado a Agencia Fides a All India Christian Council, uma organização formada por ativistas e líderes de diferentes confissões cristãs, no domingo, 14 de julho, o pastor estava celebrando uma reunião litúrgica em sua casa, com alguns fieis. Derrepente um grupo de pessoas que foram reconhecidas como militares das organizações extremistas hindus, invadiu a casa, interrompendo com violência o culto e intimidando os presentes, “com a proibição de fazer orações cristãs no país”.

Enquanto o pastor saiu para pedir ajuda da população local da aldeia, os militares começaram a golpea-lo violentamente igualmente o outro líder cristão chamado Prakash, que estava tentando informar a polícia.

Os policiais que chegaram, prenderam o pastor e Prakash. Os outros lideres cristãos locais e membros da All India Christian Council, apresentaram uma queixa policial contra os agressores. O pastor e o líder foram liberados no mesmo dia, ao cair da noite. A All India Christian COuncil, pede ao governo que intervenha e que não deixe impune os culpados pela tal violência que vai contra a liberdade religiosa dos cidadãos da Índia, que são garantidos pela Constituição.

De acordo com um recente relatório enviado à Agência Fides pela ONG “Catholic Secular Forum” Karnataka é o mais alto vértice da violência inter-religiosa e inter-comunal, com mais de 1.000 ataques contra os cristãos em 2011, uma média 5,3 ataques por dia.

No plano político, nas eleições estaduais em maio de 2013, o Partido Nacionalista “Bharatiya Janata Party” (BJP), muitas vezes acusada de fomentar conflitos religiosos e tolerar os extremistas hindus, perdeu a maioria esse passou em favor do Partido do Congresso. Os cristãos em Karnataka agora esperam “um futuro diferente, no que diz aos direitos humanos, do diálogo, da justiça e da harmonia.”

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