Pastor evangélico é preso depois de liderar marcha “contra a idolatria”

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O pastor Eduardo Mora León, presidente e fundador da Igreja Evangélica Pentecostal Altíssimo Internacional, localizada em Guasmo Norte, no Equador, foi preso enquanto liderava uma marcha contra a idolatria.

pastor-Eduardo-Mora-León-preso-idolatriaA policia o prendeu por perturbar a ordem pública, pois estava gerando tumulto na Avenida Olmedo, entre a Malecón Simón Bolívar e Eloy Alfaro, onde dizia que a igreja católica enganava ao ensinar a adoração a imagens.

O religioso e seus fiéis realizaram a marcha, mesmo não tendo autorização da justiça, onde portavam cartazes contra o catolicismo, a adoração de imagens de Jesus, da Virgem Maria e do casamento gay.

Para seus ouvintes, Mora dizia que ele era um enviado de Deus. “A mensagem que venho a dar-lhe é que estas imagens não são deuses e que a Igreja Católica não só engana o Equador, mas o mundo inteiro, porque Deus está no céu e em nossos corações, ele é espírito”, disse ele enquanto segurava uma imagem de Jesus Cristo crucificado.

Enquanto a marcha caminhava, Mora que esta sendo investigado por ódio ao fazer críticas semelhantes anteriormente, destruiu as imagens de Jesus Cristo e do papa Francisco.

Um cordão policial parou a força o evento religioso. Mora foi preso e o Ministério Publico iniciou uma investigação o preliminar, novamente, pelo crime de ódio. “Jesus Cristo não está morto, está vivo”, dizia ele dentro do carro de policia, enquanto era levado ao Centro de Detenção Provisória.

No dia 29 de março, ele foi preso durante a procissão de Cristo del Consuelo, e no dia 5 de abril protagonizou uma briga ao lado de fora da Igreja São Francisco. Ambos atrito ocorreu por criticar a Igreja Católica.

“Nós não estamos perseguindo os católicos, mas a idolatria” justificou Mora aos repórteres após organizar uma de suas polêmicas marchas.

Várias organizações distanciaram-se do pastor evangélico e pediram desculpas aos católicos pelo fanatismo do líder religioso.

“Atitudes fanática, equivocada, anticristã, não estão corretas para certas diferenças sobre o tema da idolatria”, disse o pastor Joe Bacuy, presidente da Federação Equatoriana de Ministros Evangélicos (FEME), em um comunicado de vários meses atrás.

O incitamento ao ódio por razões de raça, religião e sexo é sancionada no Equador, com penas que vão de seis meses a três anos.

Portal Padom

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