Pastor enfrenta a justiça por pregar contra a homossexualidade

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Pastor Evelio Reyes é perseguido por homossexuaqis
O grupo de diversidade sexual alega em sua denuncia que o pastor Reyes prega em seus sermões que 'os homossexuais não entraram no Reino dos Céus'.

Pastor Evelio Reyes é perseguido por homossexuaqis

O pastor evangélico de Honduras, Evelio Reyes recebeu medidas cautelares por um juiz dos Tribunais Unificados de Francisco Morazán, após o Ministério Público apresentar uma acusação contra ele pelo suposto crime de discriminação contra a comunidade LGBT.

O pastor Reyes assegurou que não pode retratar de suas palavras, nem chegar a um acordo com ninguém por seus discursos. Esta declaração ele fez com sua Bíblia levantada.

“Eu não estou aqui para pedir perdão. Eu não cometi nenhum delito, não tenho ofendido a ninguém, não tenho dito, além do que é correto…. Eu disse diante o juiz, não posso retratar, não pedirei desculpas, nem vou concordar com  nada acima do que me ordena o livro sagrado de todos os cristãos”, disse.

Ele observou que este disposto a ir para a prisão por suas declarações, ao ser questionado pela imprensa local. “Estamos dispostos a ir a qualquer lugar e estamos dispostos a por a cabeça ou doar sangue, ou seja, gota a gota, ou seja, de um único jato”.

“Em o nome de Jesus passamos toda tentativa de dar poder e autoridade a candidatos imorais e incapazes, que não votam por homossexuais e lésbicas que corrompem os modelos de Deus e que os hondurenhos não votem nos inimigos de Deus“.  Esta é a suposta declaração pela qual o Ministério Público apresentou como queixa contra Reyes.

Esta declaração foi feita no dia 5 de dezembro de 2012, quando foi realizada uma jornada de oração em que o pastor pediu a Deus iluminar o povo de Honduras no momento de exercer o voto para não votarem em corruptos e nenhum em homossexual.

“Como bom cidadão me apresentei, porque respeitamos a autoridade, e reconhecemos, oramos por eles, é importante esclarecer que não estou aqui como um criminoso, mas como um bom cidadão, procurando o bem viver, a moral, a ética, as boas maneiras e consideramos que estamos diante de uma perseguição a Igreja e que estamos vivendo um atentado contra os verdadeiros direitos humano”, expressou o pastor.

O pastor disse que existe uma perseguição contra a Igreja, e sublinhou que existe o direito de pregar e espalhar uma religião e guiar-se pela Palavra de Deus.

“Esta é a convicção, é a paixão por aquilo que se crê, tão pouco serei desleal a mim mesmo, a minha família, ao ministério e aos jovens a quem tenho desafiado a ter convicções, a viver pelas suas convicções e de morrer por elas”.

“É muito importante ressaltar que a obrigação, mandato pela nossa fé, não podemos apoiar aquelas pessoas ou grupos ou partidos que não apoiam os modelos e estilos que Deus aprova”, destacou o religioso, esclarecendo que a igreja não infunde o ódio, nem afeta as pessoas. Ele disse que pelo contrário, ajuda a muitos a sair de seus problemas e lhe mostrar seu amor independentemente do que eles pensam. Também esclareceu que há comportamentos que não podem ser aprovados, pois deve ser fiel a Bíblia. – cbn

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