Pastor e sua família são mortos por recusar em ajudar governo da Nicarágua

Um pastor e sua família teriam sido mortos depois que eles se recusassem abrir suas casas para forças paramilitares que queriam colocar franco-atiradores no prédio para se posicionarem contra manifestantes anti-governo.

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Um pastor e sua família teriam sido mortos depois que eles se recusassem a abrir suas casas para forças paramilitares que queriam colocar franco-atiradores no prédio para se posicionarem contra manifestantes anti-governo.

Segundo a Evangelical Focus, um grupo paramilitar sandinista jogou coquetéis Molotov na casa do Pastor Óscar Velásquez Pavón e atearam fogo, enquanto oito pessoas estavam dentro.

As forças paramilitares pró-governo supostamente queriam colocar um franco-atirador no terceiro andar do prédio antes de uma manifestação planejada contra o governo.

Dois membros da família conseguiram escapar, mas o fogo matou Velásquez, sua esposa Maritza, o filho Alfredo, a nora Mercedes e os netos Mathías e Daryeli.

Quase 200 pessoas foram mortas na violência na Nicarágua desde meados de abril, segundo a Evangelical Focus. O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, vem enfrentando protestos depois de aprovar uma legislação que reduza a previdência social e as aposentadorias.

A medida já foi revogada, mas as manifestações aumentaram depois que as forças de segurança supostamente mataram mais de 40 manifestantes.

Os bispos católicos da Nicarágua se ofereceram para participar das negociações de paz entre a oposição e o governo no mês passado, mas o diálogo foi suspenso desde então. O cardeal Leopoldo Brenes, de Manágua, afirmou que o governo se recusou a discutir várias questões, incluindo reformas nas eleições presidenciais.

Ortega venceu seu terceiro mandato consecutivo em 2016 após uma emenda constitucional que lhe permitiu participar novamente da corrida presidencial.

Vários ministérios cristãos adiaram ou cancelaram suas viagens planejadas para missões neste verão devido aos protestos.

A Corner of Love, uma organização sem fins lucrativos cristã no norte da Nicarágua, recebe 30 equipes de voluntários por ano para ajudar em seus esforços no fornecimento de água, serviços médicos e educação, mas os projetos foram paralisados este ano devido aos protestos violentos.

Tudo está em jogo: nossa fazenda, nossa clínica, nosso hospital, nossa escola“, disse a CEO da organização, Tanya Mroczek-Amador, segundo o Christianity Today.

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