Pastor é preso por atentado violento ao pudor

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Policiais civis, sob o comando do delegado Carlos César Andrade, da Delegacia Regional de Imperatriz, prenderam, na noite de quarta-feira (24), o pastor evangélico João Pereira Milhomem, 59 anos.Os policiais cumpriram mandado de prisão em desfavor de João Pereira Milhomem decretado pela Justiça de Imperatriz em novembro do ano passado, inclusive já com sentença condenatória pelo juízo singular a 6 anos de reclusão em regime fechado. A pena, de acordo com a Justiça, terá de ser cumprida na Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís.

Pesa contra João Pereira Milhomem, também conhecido por Pastor Milhomem, a acusação de crime de atentado violento ao pudor contra uma adolescente, fato ocorrido em 1997. Na ocasião, a adolescente tinha apenas 13 anos.

João Pereira Milhomem é pastor evangélico da Igreja Assembleia de Deus do Brasil, em um templo localizado na Avenida Atlântica, Parque São José, onde ele foi preso.

À revelia – Na verdade, o Pastor Milhomem foi julgado à revelia. Isso quer dizer que ele não contratou um advogado e, por conta disso, perdeu todos os prazos que normalmente são dados pela Justiça para o acusado se defender.

Em entrevista a O PROGRESSO na manhã de ontem, o Pastor Milhomem disse que não aconteceu nada e que é inocente, mas confirmou que a jovem do caso tinha 13 anos na ocasião e que havia saído de casa, pois teria sido expulsa pelo pai.

A Justiça, entretanto, acatou a acusação do Ministério Público e o condenou a 6 anos de reclusão em regime fechado em Pedrinhas.

João Pereira Milhomem deve seguir para São Luís nos próximos dias.

O Progresso / 180 Graus / Padom

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