Parada do Orgulho Gay, com participação dos “os supostos evangélicos” da Igreja Contemporânea

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Várias pessoas lotaram neste domingo (1/11) a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para a 14ª Parada do Orgulho Gay, e reivindicar em um ambiente festivo os direitos da comunidade homossexual.Uma forte chuva atrasou a saída da parada e tirou um pouco do brilho da festa, mas não esfriou o entusiasmo dos participantes que mostraram toda sua vitalidade ao som das mais variadas músicas.
Vários trios-elétricos, enfeitados com balões nas cores do arco íris, abriram a passagem para o desfile pela Avenida Atlântica, seguidos por milhares de pessoas da comunidade gay e simpatizantes.
Usando as mais diversas e sugestivas fantasias, desde as tradicionais de anjos e demônios a outras da guarda real britânica ou de Carmen Miranda, todos dançaram alegremente durante a parada, na qual não faltaram também “drag queens”.
O desfile deste ano teve como eixo uma campanha contra a homofobia que defende a punição dos responsáveis por agressões a homossexuais.
Além disso, enfatizou programas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, com a distribuição de milhares de preservativos.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, expressou seu apoio à comunidade gay em um breve discurso, no qual assinalou que “os políticos que ignoram os direitos dos homossexuais são políticos do século XIX”.
A parada também contou com um grupo de aproximadamente 50 jovens que reivindicaram seu direito ao homossexualismo sem ser condenados do ponto de vista religioso.
Estes jovens, que pertencem à Igreja Cristã Contemporânea, expressaram seu desejo de ser homossexuais e evangélicos, e exigiram ser tratados sem nenhum tipo de preconceito por sua opção sexual.

Agência EFE / Padom

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