Para Russomanno, igreja não comanda partido

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No terceiro bloco do debate Estadão/TV Cultura/YouTube com os candidatos que disputam a Prefeitura de São Paulo, o candidato Celso Russomanno (PRB) teve de se pronunciar sobre sua relação com a igreja, quando a repórter Julia Duailibi, do jornal O Estado de S.Paulo, perguntou se ele nomearia mebros de igrejas que o apoiam para cargos públicos. Russomanno se limitou a dizer que vai colocar em seu governo as pessoas “mais competentes e mais preparadas”.

O bloco composto por perguntas de jornalistas do Grupo Estado teve como destaque também a pergunta a José Serra sobre o seu alto índice de rejeição e sobre a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que o eleitorado estaria um pouco cansado com a predominância do PSDB por longo tempo no poder. “Você não transmitiu com correção o que o FHC disse”, respondeu Serra ao jornalista Bruno Paes Manso, também do jornal. O candidato tucano disse ainda que, por ser conhecido, é natural que o eleitorado de oposição do PSDB o identifique com mais clareza, mas disse que é grande a parcela dos paulistanos que admitem a possibilidade de votar nele.

Ao comentar a resposta de Serra, Haddad voltou a frisar que os moradores de São Paulo têm desejo de mudança. “Há uma discrepância entre o que está acontecendo no Brasil e o que está acontecendo em São Paulo”, disse, afirmando que o paulistano quer na prefeitura o avanço que vê no governo federal. Na réplica, Serra disparou: “O que eu me proponho é ser o prefeito da mudança”.

A aliança do PT com o PP, de Paulo Maluf, foi tema de uma de pergunta do jornalista João Bosco Rabello, diretor da sucursal do jornal O Estado de S.Paulo, direcionadas a Haddad. O petista reiterou que o PP já é aliado do governo Dilma Rousseff e a parceria só seria reforçada no nível municipal. Destinado a fazer o comentário sobre a resposta de Haddad, Celso Russomanno (PRB) preferiu não se manifestar e usou o tempo para falar sobre sua proposta a respeito dos guardas noturnos.

O bloco teve ainda a manifestação de Gabriel Chalita (PMDB) sobre quem apoiaria em um possível segundo turno entre Haddad e Serra. “Tenho convicção de que vou para o segundo turno”, disse, sem dizer a qual campanha se juntaria.

Estadão / Portal Padom

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