Noticias gospel – Uma briga na justiça americana chamou a atenção do mundo nessa semana. O americano Nino Esposito, do estado da Pensilvania nos EUA entrou na justiça para conseguir se casar com Roland Bosse.
A historia foi veiculada pelos principais canais de televisão e chamou a atenção pelo fato de que Roland é filho adotivo de Nino. A adoção aconteceu no ano de 2012 e agora ambos tentam legalizar a união civil em cartório.
Segundo informações do Pittsburgh Post Gazette, a prática de “adotar” o amante tornou-se comum entre casais homossexuais americanos, que viam uma alternativa para conseguirem ficar juntos “oficialmente”.
O “pai adotivo” Nino tem 78 anos de idade e seu “filho adotivo” Roland tem 68 anos e estão juntos a cerca de 45 anos. Nino decidiu “adotar” Roland porque não acreditava que as leis americanas um dia favorecessem a união civil de pessoas do mesmo sexo, e então a adoção foi somente para manter os laços parentescos oficialmente.
“Nós nunca pensamos em nossas vidas, ou em 20 vidas, que o casamento entre pessoas do mesmo sexo seria real”, afirmou Roland.
A Suprema Corte dos Estados Unidos legalizou o casamento entre homossexuais em julho deste ano e então agora o casal busca anular a certidão de adoção para união civil.
Apesar do juiz Lawrence J. O’Toole, que está sob o comando do caso, dizer que se sensibilizou com a situação de Nino e Roland, ele declarou que não tem nada o que possa fazer, já que se trata de “pai e filho” perante a lei.
Entretanto, a professora de direito, Nancy Polikoff, discorda da decisão. “Tribunais de muitos Estados estão concordando em desfazer essas adoções”, informou Nancy. “Mas também não me surpreende que um juiz não permita”, concluiu.
O caso continua na justiça.
André Santos
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