O ato conjugal que agrada a Deus

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O casamento para o cristão é a segunda decisão mais importante de sua vida, depois do encontro com Deus. E para que o matrimônio seja duradouro e feliz é necessário que a sabedoria divina esteja sobre o casal, para que um complete o outro em todos os aspectos.

Muitos casais que se entendiam muito bem, tinham os mesmos objetivos e até se gostavam, acabaram se separando por deixarem de lado uma ação fundamental para manutenção do casamento: o ato conjugal.

O bispo Edir Macedo afirma que o futuro de um casamento feliz está na cama.  Ele diz que o casal pode ser cheio do Espírito Santo, mas se não tiver uma vida sexualmente ativa, dificilmente serão fiéis um ao outro. O bispo explica que recebe diversos e-mails de maridos desapontados com suas esposas, que antes, como incrédulas, mantinham um relacionamento sexual prazeroso e com mais frequência, e após se converterem passaram a ver o ato conjugal como uma ação carnal. “Eu sei que no meio evangélico há uma tremenda hipocrisia quanto a este assunto. Muitos colegas de outras denominações têm considerado o ato conjugal como algo carnal e até demoníaco, como se o sexo tivesse sido criado mesmo no inferno. E essa ignorância tem sido divulgada entre os convertidos, a tal ponto que muitos estão deixando de lado suas obrigações para com seus respectivos maridos e respectivas esposas. Tenho certeza de que o diabo está adorando esta situação, pois nada é mais nocivo ao casamento do que os desencontros num leito imaculado”, explica.

O bispo cita a seguinte passagem bíblica para esclarecer a respeito do assunto: “O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos aplicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que satanás não vos tente por causa da incontinência.” (1 Coríntios 7:3-5)

Para o bispo, o sexo dentro do casamento é algo sagrado e possibilita a aproximação maior entre o casal. Ele aponta que a falta do uso da fé aliada à inteligência faz com que a maioria dos cristãos verdadeiros fracasse a partir da sua própria vida familiar.

O bispo também adverte aos casais para que eles não se deixem enganar e façam algo que seja contrário à natureza e acabem desagradando a Deus: “A meu ver, contrário à natureza significa tudo que distorce a harmonia entre Deus, o ser humano e a natureza. No sexo anal, o reto é agredido com uma introdução estranha à sua natureza. Ele não está na função de receber, mas de expelir as fezes. As fezes são o lixo do corpo humano. Usar o ânus como objeto de prazer é o mesmo que degustar um belo jantar a dois no meio do lixão. Não faz sentido. É questão de higiene, de saúde e, sobretudo, de inteligência.”

Apesar do alerta, o bispo faz questão de deixar claro que Deus concedeu ao ser humano o livre arbítrio e, por isso, cada um faz de seu corpo o que bem entender. Mas, enfatiza que o verdadeiro cristão sabe que seu corpo é templo do Espírito de Deus e, como tal, não aceita submeter-se a nada contrário à natureza.

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