“(Obama) se viu obrigado em aceitar um aperto de mãos do presidente Rouhani… para evitar o dia em que seria obrigado beijar as mãos de Hassan Nasrallah e o (Aiatolá) Khamenei para pedir o cessar fogo e assim evitar a aniquilação de Israel”.
Um ex-funcionário do governo iraniano confirmou na semana passada que Israel tinha razões para levar a serio as ameaças da República Islâmica, que quer varrer do mapa o país judeu.
O ex-assessor presidencial, Mohammad Sadeq Al-Hosseini, disse a Syria News TV, no dia 11 de dezembro, que a motivação principal por trás do recente acordo nuclear do Irã era o desejo do presidente americano, Barack Obama, impedir a destruição de Israel.
“Obama teve que fazer um grande refugio”, disse Al-Hosseini na entrevista traduzida pelo Instituto de Investigação de Mídia do Oriente Médio (MEMRI, siglas em inglês). “(Obama) se viu obrigado em aceitar um aperto de mãos do presidente Rouhani… para evitar o dia em que seria obrigado beijar as mãos de Hassan Nasrallah e o (Aiatolá) Khamenei para pedir o cessar fogo e assim evitar a aniquilação de Israel”.
Israel tem sido amplamente criticado por ser muito radical com relação à ameaça nuclear iraniana, e por se opor ao acordo alcançado entre o Ocidente e o Irã em Genebra no mês passado, um acordo que deixa a República Islâmica com a capacidade de desenvolver armas nucleares futuro.
“O Ocidente tem uma longa história de não levar a sério as declarações hostis dos governos e movimentos muçulmanos quando falam em sua língua nativa, seja árabe, farsi ou outra. Para Washington, ao que parece, a única coisa que importa é o que é falado em Inglês, porque é mais fácil para tais antagonistas, enganar as potências ocidentais”, criticou a revista Israel Today.
Deixe sua opinião