Não há sobreviventes em acidente de avião na Nigéria

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O resgate busca os corpos das vítimas nos destroços do avião que caiu em Lagos; mais de 150 morreram
O resgate busca os corpos das vítimas nos destroços do avião que caiu em Lagos; mais de 150 morreram

Não houve sobreviventes entre os mais de 150 passageiros a bordo de um avião de passageiros que caiu na cidade de Lagos neste domingo, disse um oficial da Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências às agências Reuters e Associated Press. A agência France Presse também divulgou a informação citando o departamento de aviação civil do país.

O avião, operado pela companhia aérea privada Dana Air, bateu em uma loja de móveis e, em seguida, chocou-se contra prédios residenciais, afirma o departamento.

Bombeiros retiraram ao menos um corpo da construção de dois andares, que foi atingida parcialmente. A busca por sobreviventes continuava no local, onde era possível ver corpos carbonizados.

O vôo da Dana Air fazia o trajeto entre Abuja (capital da Nigéria) e Lagos.

Autoridades procuram identificar as vítimas. Já é comum, na Nigéria, utilizar apenas bilhetes de papel e não registrar em sistemas informatizados a identidade dos passageiros.

LUTO

O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, decretou três dias de luto nacional após o acidente. O chefe de Estado, que cancelou todos os seus compromissos públicos previstos para segunda-feira, pediu investigação sobre o acidente.

O presidente Jonathan também ordenou que a bandeira nigeriana fique a meio mastro durante o período de luto, indica o comunicado.

TUMULTO

A polícia usou cassetetes para abrir espaço para os serviços de resgate em meio à massa de curiosos, mas a multidão era tão grande que ambulâncias, com as sirenes ligadas, não conseguiam chegar ao local do acidente.

“Essa multidão está louca. O resgate não consegue ter acesso”, afirmou Jimoh, um moto-taxista que afirmou ter sentido um forte estrondo com o choque da aeronave.

“Ouvimos uma imensa explosão, e primeiro pensamos que era um botijão de gás”, disse Timothy Akinyela, um repórter de um jornal local que estava assistindo a um jogo de futebol com amigos num bar perto do local do acidente.

“Então houve outras explosões e todos saíram correndo. Foi horrível. Houve confusão e gritaria”, ele disse, mostrando um vídeo que fez com seu celular.

Folha / Portal Padom

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