Marca evangélica vai abrir lojas próprias

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Expansão também inclui linha masculina e tamanhos maiores
Com 20 anos de história, a marca evangélica Joyaly começou devido a um feeling quase milagroso: a descoberta de um mercado que hoje é composto por 26 milhões de consumidores potenciais. O dado é do IBGE e a empreendedora foi dona Aurea, evangélica que começou a fabricar as próprias roupas e tranformou fiéis de sua religião em seus primeiros clientes.As coleções se espalharam rapidamente pelas igrejas de São Paulo e hoje atingem Ásia, América do Norte e Europa, através de religiosos residentes em países como Japão, EUA e Portugal. Atualmente, a empresa tem duas lojas de atacado no Brás, em São Paulo, e vende 50 mil peças por mês, o que gera receita anual de R$ 24 milhões.

Produção dobrada para atingir mais segmentos
Com plano de expansão de 50% da área da fábrica no Brás, a Joyaly quer entrar no varejo com uma rede de franquias em shoppings populares. O formato das lojas ainda não foi elaborado, mas os objetivos da produção dobrada são claros: ampliar a linha para mulheres de medidas avantajadas e atender o segmento masculino.
Desfazer a imagem já característica das fiéis da religão, com coque no cabelo e roupas recatadas, se mantêm como principal foco da empresa. No entanto, algumas restrições são mantidas, como decotes extravagantes e saias acima dos joelhos.
A escolha de Paloma Bernardi, a Mia da novela “Viver a vida”, como garota-propaganda de inverno 2010, também busca ampliação do público-alvo. O próximo desafio da marca evangélica, que antes era de transformar fiéis em consumidores, é atrair novos clientes por meios que não só a religião.

Portal UseFashion / Padom

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