O maior hospital de campanha na Espanha fechou quando os profissionais de saúde comemoraram e escoltaram o último dos quase 4.000 pacientes recuperados. O hospital operou por 40 dias e registrou apenas 17 mortes.
O maior hospital de campanha da Espanha contra o coronavírus
O hospital de campanha tinha 5.500 leitos disponíveis e era o maior hospital de campanha não apenas na Espanha, mas em toda a Europa. Foi instalado no centro de convenções IFEMA em Madri. Madri é o epicentro do surto na Espanha. A Espanha é o 2º país com o maior número de casos confirmados, totalizando 253.682.
No dia 4 de maio, o hospital organizou uma celebração de encerramento em homenagem aos profissionais de saúde e funcionários que arriscaram suas vidas pelos infectados. 1.000 profissionais de saúde dedicaram suas vidas a ajudar. Surpreendentemente, nenhum deles foi infectado. As pessoas se referem a eles como “o milagre da IFEMA”. Eles dançaram com sua música de hino, “I Will Resist” em sua batalha contra o coronavírus COVID-19. A celebração da vida deles se tornou viral.
Solidariedade em Madri
Desde o primeiro momento em que abriu suas portas, muitas pessoas e empresas já apoiavam o hospital de campanha. A solidariedade de todas as redes facilitou a gestão do hospital. Os mercados municipais de Madri organizaram sistemas para entregar frutas e legumes ao centro.
A Bibliotodo informou que empresas como Renfe e Teatro Real doaram material de seu próprio armazém para roupas de cama, camisas de pacientes e casacos de proteção. A marca Angel Schlesser também entregou 1.000 roupas criadas pelo Centro de Design de Moda Superior da Universidade Politécnica de Madri. Enquanto a Telefonica instalava conectividade de dados gratuita para sua conveniência. Da mesma forma, a Naturgy também forneceu gás gratuito para oferecer amplos meios técnicos para qualquer emergência.
Hoje, o IFEMA desmontou o hospital de campanha. Porém, a equipe médica preservou todas as instalações subterrâneas e manteve os materiais médicos, caso um possível surto possa ocorrer novamente. Os profissionais de saúde estarão prontos para entrar novamente na luta.
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