Mãe recusa fazer aborto por recomendação médica, dá à luz a uma criança saudável

Uma mãe escocesa que se recusou a ceder à pressão para abortar seu bebê não nascido deu à luz um menino saudável.

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Imagem Ilustrativa

Lauren Webster, de North Lanarkshire, foi informada em um exame de 13 semanas que seu filho não nascido tinha uma “obstrução da bexiga” e poderia estar sofrendo da síndrome de Edwards.

Falando ao The Scotsman, a jovem mãe disse que “toda semana” a médica lhe perguntava se ela iria realizar um aborto.

Pressionada em abortar

A síndrome de Edwards é uma condição extremamente limitadora da vida, resultando em defeitos cardíacos e comprometimento mental.

Mas a mãe Lauren resistiu a toda a pressão de seus médicos para abortar, dizendo que ela tinha “um pressentimento” que seu bebê iria sobreviver.

Ela disse que em seu exame de 13 semanas, a médica disse que o feto teve uma obstrução da bexiga. “Ela me perguntou se eu queria abortar, dizendo que havia uma pequena chance de ele sobreviver.”

“Toda semana ela me perguntava se eu queria terminar (abortar). Ela disse que tinha que me perguntar.

Sem problemas de saúde

Os médicos ficaram surpresos quando o bebê Ollie nasceu sem problemas de saúde.

Sua obstrução da bexiga havia se resolvido, e a síndrome de Edwards foi descartada em um exame.

Lauren disse que não gostaria que outras mães com medo na mesma situação fossem pressionadas para o aborto.

Tudo o que me disseram acabou por não ter acontecido”, ela disse, “você não sabe o que vai acontecer”.

Coerção

De acordo com a Sociedade para a Proteção de Crianças Nascidas (SPUC), a questão do aborto sob pressão e sob coação está se tornando um “lugar comum” no Reino Unido.

No mês passado, Natalie Halson foi convidada a abortar a filha dez vezes depois que os médicos a diagnosticaram com espinha bífida – um problema de desenvolvimento da coluna vertebral que pode resultar em paralisia e danos cerebrais.

Mas Mirabelle nasceu saudável e, após uma cirurgia na coluna vertebral, a mãe Natalie está confiante de que viverá uma vida feliz e normal.

Michael Robinson, da SPUC, disse: “As histórias que surgem agora dessas jovens que foram pressionadas a abortar seus filhos mostram não apenas toda a falta de compaixão e cuidado da equipe médica, mas também o quão seriamente equivocado a equipe médica pode ser.”

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