Líder supremo do Irã pede que países muçulmanos se unam para destruir Israel

Com uma luta intensa e planejada, eles devem repelir o inimigo até o ponto de aniquilação, por meio de uma ação estratégica e forte

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O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, pediu na quarta-feira à noite que os países muçulmanos se unam para derrotar Israel. “Com uma luta intensa e planejada, eles devem repelir o inimigo até o ponto de aniquilação, por meio de uma ação estratégica e forte”, disse ele em uma carta endereçada ao líder da organização palestina Hamas, Ismail Haniye, em seu site. pessoal

Para Khamenei, é necessário “intensificar a luta contra o regime sionista”, como Israel é chamado, e classificar qualquer negociação com este país como um “erro imperdoável” e prejudicial à causa palestina.

Mesmo sem dar nomes, a declaração é vista com uma resposta ao príncipe herdeiro saudita, que defendeu o direito dos israelenses de viver em paz em sua própria terra.

O líder supremo – que ao mesmo tempo controla as questões políticas e religiosas do Irã – escreveu: “Reiteramos nossa posição perpétua da República Islâmica do Irã em relação à questão da Palestina“.

Ele insistiu que “a resistência é a única maneira de libertar a Palestina oprimida“, reiterando que o apoio a essa causa é “um dever religioso“.

Horas depois, ele usou o Twitter para mais declarações sobre o assunto. “A questão da Palestina está no topo da agenda internacional do Islã contra a frente arrogante”, disse ele.

O discurso de Khamenei não é novo, mas reforça a divisão existente entre os principais ramos do Islã. A Arábia Saudita (sunita) disputa o poder no Oriente Médio com o Irã (xiita). Teerã e Riad apoiam lados opostos nos conflitos no Iêmen e na Síria, além de grupos políticos rivais no Iraque e no Líbano.

Em outra carta aberta ao Hamas, ele havia dito que havia “conspiração e hipocrisia de alguns países árabes, seguindo o Grande Satã (EUA)”. Além de críticas externas, o Irã está agindo politicamente. Após os conflitos das forças israelenses com os palestinos que tentaram invadir a fronteira, deixando 18 mortos, o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, denunciou às Nações Unidas e ao Movimento dos Países Não-Alinhados o que ele chama de “crimes perpetrados por Israel contra Gaza “.

 

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